sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
O teste da universalização
Edward Hopper
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Boa Vontade
domingo, 25 de janeiro de 2015
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Duas vidas valem mais que uma?
Magritte
O leitor é um cirurgião - e um pouco filósofo. É o chefe de uma equipa de primeira linha de especialistas em transplante de órgãos, com um registo imaculado de resultados de sucesso. Na sua lista de espera encontram-se quatro jovens, todos desesperadamente doentes e a precisarem urgentemente de transplantes sem os quais morrerão em breve. Andrea precisa de um transplante de fígado, Barry de coração, Clarissa de pâncreas e Donald de pulmões. Não existem dadores disponíveis. O leitor está desesperado.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
A existência de Deus - argumentos
O papel de Deus no sistema cartesiano - aqui
Depois, tendo refletido que duvidava, e, por consequência, o meu ser não era inteiramente perfeito, pois claramente via que o conhecer é uma maior perfeição que o duvidar, lembrei-me de procurar donde me teria vindo o pensamento de alguma cousa de mais perfeito do que eu era; e conheci com evidência que deveria ter vindo de alguma natureza que fosse efetivamente mais perfeita.
domingo, 18 de janeiro de 2015
Da dúvida ao cógito
(…) Mas agora que resolvi
dedicar-me apenas à descoberta da verdade, pensei que era necessário proceder
exactamente ao contrário, e rejeitar como falso tudo aquilo que pudesse
suscitar a menor dúvida, para ver se depois disso algo restaria nas minhas
opiniões que fosse absolutamente indubitável.
Razões para duvidar
Das coisas que se podem pôr em dúvida
Notei, há alguns anos já, que, tendo recebido desde a mais tenra idade tantas coisas falsas por verdadeiras, e sendo tão duvidoso tudo o que depois sobre elas fundei, tinha de deitar abaixo tudo, inteiramente, por uma vez na minha vida, e começar, de novo, desde os primeiros fundamentos, se quisesse estabelecer algo de seguro e duradouro nas ciências.
sábado, 17 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Argumentos céticos
O mundo exterior
O ceticismo é a perspetiva que nega a possibilidade do conhecimento, total ou parcialmente. De acordo com os céticos não podemos ter a certeza de nada porque nenhuma das nossas crenças está devidamente justificada.
O ceticismo é a perspetiva que nega a possibilidade do conhecimento, total ou parcialmente. De acordo com os céticos não podemos ter a certeza de nada porque nenhuma das nossas crenças está devidamente justificada.
O argumento cético da ilusão
O argumento da ilusão é um argumento cético que questiona a fiabilidade dos sentidos, ameaçando assim enfraquecer o realismo do senso comum. Habitualmente, nós confiamos nos nossos sentidos, mas, por vezes, eles enganam-nos. Por exemplo, quase toda a gente já teve a experiência embaraçosa de parecer reconhecer um amigo à distância, para descobrir depois que estamos a acenar a um desconhecido.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Cérebro numa cuba?
Clica na imagem
A MATRIX ENQUANTO HIPÓTESE METAFÍSICA
A visão mais extrema deste ceticismo acerca do mundo exterior e da minha relação com ele é imaginar que não tenho corpo. Tudo o que sou é um cérebro a flutuar numa cuba de produtos químicos. Um cientista perverso ligou de tal forma fios ao meu cérebro. Um cientista perverso ligou de tal forma fios ao meu cérebro que tenho a ilusão da experiência sensorial.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Racionalismo
Paul Klee
Consultar o Dicionário Escolar de Filosofia - RACIONALISMO
A posição filosófica segundo a
qual a razão tem um papel preponderante na aquisição de conhecimento. O
racionalismo é assim o oposto do EMPIRISMO. Tal como existem versões
radicais de empirismo que negam à razão qualquer papel na aquisição de conhecimento,
também as versões mais radicais de racionalismo negam aos sentidos qualquer
papel na aquisição de conhecimento.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Relativismo Cultural - consequências
(…) William Graham Sumner resume a essência do relativismo cultural. Sumner afirma que não há uma medida do certo e do errado, além dos padrões de uma dada sociedade: “A noção de certo está nos hábitos da população. Não reside além deles, não provém de origem independente, para os por à prova. O que estiver nos hábitos populares, seja o que for, está certo". Suponha-se que tomávamos isto a sério. Quais seriam algumas das consequências?
O que podemos aprender com o relativismo cultural?
Gaugin
Penso, na verdade, que há alguma coisa correta no relativismo cultural e quero agora passar a dizer o que é. Há duas lições que podemos aprender com a teoria, ainda que acabemos por rejeitá-la.
Primeiro, o relativismo cultural alerta-nos, de maneira correta, para os perigos de pressupor que todas as nossas preferências estão fundadas numa espécie de padrão racional absoluto. Não estão. Muitas das nossas práticas (mas não todas) são particularidades exclusivas da nossa sociedade. (…) O relativismo cultural começa com a preciosa observação de que muitas das nossas práticas são apenas isto; produtos culturais.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Poderão existir verdades objetivas em ética?
É verdade, julgo eu, que não existe qualquer realidade moral comparável à do mundo físico. Contudo, não se segue daqui que não possam existir verdades objetivas na ética. A ética pode ter uma base objetiva de outra forma.
Uma investigação pode ser objetiva de duas formas:
Valores objetivos
A perspetiva objetivista (também designada realismo moral) defende que certas coisas são objetivamente um bem ou objetivamente um mal, independentemente do que possamos sentir ou pensar. Martin Luther King, por exemplo, defendia que o racismo está objetivamente errado. Que o racismo esteja errado era para ele um facto. Qualquer pessoa e cultura que aprovasse o racismo estariam erradas. Ao dizer isto, King não estava a absolutizar as normas da nossa sociedade; discordava, pelo contrário, das normas amplamente aceites. Fazia apelo a uma verdade mais elevada acerca do bem e do mal, uma verdade que não estava dependente do modo de pensar ou sentir das pessoas neste ou naquele momento. Fazia apelo a valores objetivos.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Relativismo cultural
O meu nome é Ana Relativista. Aderi ao relativismo cultural ao compreender a profunda base cultural que suporta a moralidade.
Fui educada para acreditar que a moral se refere a factos objetivos. Tal como a neve é branca, também o infanticídio é um mal. Mas as atitudes variam em função do espaço e do tempo. As normas que aprendi são as normas da minha própria sociedade; outras sociedades possuem diferentes normas.
O problema da subjetividade, relatividade ou objetividade dos valores
Juízos de facto e juízos de valor
Menez
É uma pintura de Menez (1926-1995)
É uma pintura muito bela!
Eu considero esta pintura muito bela.
Devemos saber apreciar obras de arte.
Eu gosto desta pintora.
A relação valorativa
Magritte
Avaliar é exatamente estabelecer diferenças entre umas coisas e outras, preferir isto àquilo e escolher o que tem de ser conservado porque tem mais interesse que o resto. O trabalho de avaliar é tarefa humana por excelência e a base de qualquer cultura humana. Na natureza reina a indiferença, na cultura, a diferenciação e os valores. Sendo assim, devemos perguntar-nos que critérios de avaliação podemos ter para fundamentar as nossas supostas obrigações relativamente aos elementos naturais, deixando claro à partida que sejam quais forem esses critérios, serão culturais e nunca propriamente naturais.
domingo, 4 de janeiro de 2015
Contra-exemplos para a teoria CVJ
Três Contra-Exemplos à Teoria CVJ
Em 1963, o filósofo Edmund Gettier publicou dois contra-exemplos para a teoria CVJ. O que é um contra-exemplo? É um exemplo que contradiz o que diz uma teoria geral. Um contra-exemplo contra uma generalização mostra que a generalização é falsa. A teoria CVJ diz que todos os casos de crença verdadeira justificada são casos de conhecimento. Gettier pensa que estes dois exemplos mostram que um indivíduo pode ter uma crença verdadeira justificada mas não ter conhecimento. Se Gettier tiver razão, então as três condições indicadas pela teoria CVJ não são suficientes.
Crença verdadeira justificada
Magritte
Dois Requisitos para o Conhecimento: Crença e Verdade
Devemos fazer notar duas ideias que fazem parte do conceito de conhecimento. Primeiro, se S sabe que p (que uma proposição é verdadeira), então tem de acreditar que p. Segundo, se S sabe que p, então p tem de ser verdadeira. O conhecimento requer tanto a crença quanto a verdade. Comecemos pela segunda ideia. As pessoas às vezes dizem que sabem coisas que mais tarde se revelam falsas. Mas isto não é saber coisas que são falsas, é pensar que se sabem coisas que, de facto, são falsas.
O que é o conhecimento - Tipos de Conhecimento
No quotidiano falamos de conhecimento, de crenças que estão fortemente apoiadas por dados, e dizemos que elas têm justificação ou que estão bem fundamentadas. A epistemologia é a parte da filosofia que tenta entender estes conceitos. Os epistemólogos tentam avaliar a ideia, própria do senso comum, de que possuímos realmente conhecimento. Alguns filósofos tentaram apoiar com argumentos esta ideia do senso comum. Outros fizeram o contrário. Os filósofos que defendem que não temos conhecimento, ou que as nossas crenças não têm justificação racional, estão a defender uma versão de cepticismo filosófico.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Bom Ano!
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
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