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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O problema da subjetividade/relatividade ou objetividade dos valores



O problema da subjetividade/relatividade ou objetividade dos valores  - aqui

O relativismo cultural - aqui

Objeções ao relativismo cultural - aqui

Críticas ao relativismo cultural - aqui 

O relativismo cultural - consequências - aqui

Subjetivismo - aqui

Objeções ao subjetivismo - aqui

Poderão existir verdades objetivas em ética? - aqui


quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Objeções ao subjetivismo moral

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Edward Hooper

O subjetivismo pode parecer-te uma boa teoria sobre os juízos éticos, sobretudo se já tiveste a impressão, no meio de uma discussão acalorada sobre um tema moral controverso, que só existem opiniões pessoais diferentes no que respeita ao certo e ao errado, ao bem e ao mal.

O Subjetivismo Moral


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Edward Hooper

O subjetivismo moral é a teoria segundo a qual, embora existam factos morais, estes não são objetivos. As afirmações acerca do bem e do mal, do que é certo e errado, embora sejam proposições genuínas, são subjetivas: são verdadeiras ou falsas, mas não o são independentemente dos sujeitos que as fazem.

Factos e valores


Edward Hooper

Juízos de facto e juízos de valor - aqui

Os valores orientam a nossa vida e influenciam as nossas decisões, determinando o que pensamos acerca do que é melhor ou pior. Muitas vezes ouvimos as pessoas fazer afirmações acerca dos valores que aceitam.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Relação valorativa


Magritte
Avaliar é exatamente estabelecer diferenças entre umas coisas e outras, preferir isto àquilo e escolher o que tem de ser conservado porque tem mais interesse que o resto. O trabalho de avaliar é tarefa humana por excelência e a base de qualquer cultura humana.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Juízos de facto e juízos de valor


Menez


É uma pintura de Menez (1926-1995)

É uma pintura muito bela!

Eu considero esta pintura muito bela.

Devemos saber apreciar  obras de arte.

Eu gosto desta pintora.

A relação valorativa


Magritte
Avaliar é exatamente estabelecer diferenças entre umas coisas e outras, preferir isto àquilo e escolher o que tem de ser conservado porque tem mais interesse que o resto. O trabalho de avaliar é tarefa humana por excelência e a base de qualquer cultura humana. Na natureza reina a indiferença, na cultura, a diferenciação e os valores. Sendo assim, devemos perguntar-nos que critérios de avaliação podemos ter para fundamentar as nossas supostas obrigações relativamente aos elementos naturais, deixando claro à partida que sejam quais forem esses critérios, serão culturais e nunca propriamente naturais.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Juízos de facto e juízos de valor


Menez
Juízos de Facto e Juízos de Valor

É uma pintura de Menez (1926-1995)

É uma pintura muito bela!

Eu considero esta pintura muito bela.

Devemos saber apreciar  obras de arte.

Eu gosto desta pintora.

Valoração


Magritte
Avaliar é exatamente estabelecer diferenças entre umas coisas e outras, preferir isto àquilo e escolher o que tem de ser conservado porque tem mais interesse que o resto. O trabalho de avaliar é tarefa humana por excelência e a base de qualquer cultura humana. Na natureza reina a indiferença, na cultura, a diferenciação e os valores. Sendo assim, devemos perguntar-nos que critérios de avaliação podemos ter para fundamentar as nossas supostas obrigações relativamente aos elementos naturais, deixando claro à partida que sejam quais forem esses critérios, serão culturais e nunca propriamente naturais.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Critérios Valorativos



Os valores justificam as nossas escolhas e preferências, relativamente aos atos e aos objetos. Os valores estão na base das nossas escolhas.

Dilema moral:
          Lawrence Kohlberg
I
Numa cidade da Europa, uma mulher estava a morrer de cancro. Um medicamento descoberto recentemente por um farmacêutico dessa cidade podia salvar-lhe a vida. A descoberta desse medicamento tinha custado muito dinheiro ao farmacêutico, que agora pedia dez vezes mais por uma pequena porção desse remédio. Heinz, o marido da mulher que estava a morrer, foi ter com as pessoas suas conhecidas para lhe emprestarem o dinheiro pedido pelo farmacêutico. Foi ter, então com ele, contou-lhe que a sua mulher estava a morrer e pediu-lhe para o deixar levar o medicamento mais barato. Em alternativa, pediu-lhe para o deixar levar o medicamento, pagando mais tarde a metade do dinheiro que ainda lhe faltava. O farmacêutico respondeu que não, que tinha descoberto o medicamento e que queria ganhar dinheiro com a sua descoberta. Heinz, que tinha feito tudo ao seu alcance para comprar o medicamento, ficou desesperado e pensou assaltar a farmácia e roubar o medicamento para a sua mulher.
-         Deve Heinz assaltar a farmácia para roubar o medicamento para salvar a sua mulher?
II
Supondo que Heinz assaltava a Farmácia. A notícia do roubo aparecia no jornal. Brown, um polícia que conhecia Heinz, leu a notícia e lembrou-se de o ter visto a sair correndo da tal Farmácia. Como era amigo de Heinz, e conhecendo o seu caso, perguntou a si mesmo se deveria denunciá-lo.
-         Deve o polícia acusar Heinz de roubo?

III
Supondo que Brown prendia Heinz, este é levado a tribunal e compete agora ao Juiz determinar qual a sua sentença.
-         Deve o Juiz condenar Heinz ou suspender a pena e libertá-lo?
-         Que valores estão em conflito?

terça-feira, 13 de março de 2012

Juízos de facto e juízos de valor





Juízo de facto
Descrição impessoal de uma realidade, do que aconteceu sem interpretação ou apreciação.
Informa-nos acerca de factos, coisas, acontecimentos ou acções.
O Juízo de facto pode ser verdadeiro ou falso, pode ser afirmado ou negado pela experiência.
Estes juízos são descritivos ou afirmativos, não prescrevem o que se pode ou deve fazer.

Ex: A Guernica foi pintada por Picasso

Juízo de valor
Apreciação dos aontecimentos que manifesta preferências relativamente a um dever ser.
Avalia acontecimentos, coisas e acções.
Refere-se a valores ou princípios que servem de base à avaliação.
Podem ser normativos ou prescritivos.
Ex: A Guernica é o quadro mais belo de Picasso

Mas não podem os juízos  de valor ter valor de verdade?

Quem tem uma perspetiva objectivista dos valores considera que os juízos de valor podem ser verdadeiros ou falsos. 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Critérios valorativos




Os valores justificam as nossas escolhas e preferências, relativamente aos atos e aos objetos. Os valores estão na base das nossas escolhas.


Dilema moral:
          Lawrence Kohlberg
I
Numa cidade da Europa, uma mulher estava a morrer de cancro. Um medicamento descoberto recentemente por um farmacêutico dessa cidade podia salvar-lhe a vida. A descoberta desse medicamento tinha custado muito dinheiro ao farmacêutico, que agora pedia dez vezes mais por uma pequena porção desse remédio. Heinz, o marido da mulher que estava a morrer, foi ter com as pessoas suas conhecidas para lhe emprestarem o dinheiro pedido pelo farmacêutico. Foi ter, então com ele, contou-lhe que a sua mulher estava a morrer e pediu-lhe para o deixar levar o medicamento mais barato. Em alternativa, pediu-lhe para o deixar levar o medicamento, pagando mais tarde a metade do dinheiro que ainda lhe faltava. O farmacêutico respondeu que não, que tinha descoberto o medicamento e que queria ganhar dinheiro com a sua descoberta. Heinz, que tinha feito tudo ao seu alcance para comprar o medicamento, ficou desesperado e pensou assaltar a farmácia e roubar o medicamento para a sua mulher.
-         Deve Heinz assaltar a farmácia para roubar o medicamento para salvar a sua mulher?
II
Supondo que Heinz assaltava a Farmácia. A notícia do roubo aparecia no jornal. Brown, um polícia que conhecia Heinz, leu a notícia e lembrou-se de o ter visto a sair correndo da tal Farmácia. Como era amigo de Heinz, e conhecendo o seu caso, perguntou a si mesmo se deveria denunciá-lo.
-         Deve o polícia acusar Heinz de roubo?

III
Supondo que Brown prendia Heinz, este é levado a tribunal e compete agora ao Juiz determinar qual a sua sentença.
-         Deve o Juiz condenar Heinz ou suspender a pena e libertá-lo?
-         Que valores estão em conflito?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Relativismo ético


Segundo a antropóloga Ruth Benedict, sempre que morria um membro da tribo Kwakiutl, do noroeste americano, os familiares enlutados saíam em busca de membros de outras tribos para os matar. Para eles, a morte era uma afronta que devia ser vingada pela morte de outra pessoa. Assim, quando a irmã do chefe da tribo morreu, este matou sete homens e duas crianças de outra tribo que nada tinham a ver com o acontecimento.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Subjectivismo moral


Ana Subjectivista

Chamo-me Ana Subjectivista. Adoptei o subjectivismo ao compreender que a moral é profundamente emocional e pessoal.
O ano passado frequentei com alguns amigos um curso de antropologia. Acabámos por aceitar o relativismo cultural — a perspectiva de que o bem e o mal são relativos a cada cultura, que "bem" significa "socialmente aprovado". Mais tarde, descobri que o relativismo cultural enfrenta um problema, nomeadamente o de nos negar a liberdade para formarmos os nossos próprios juízos morais. Sucede que a liberdade moral é algo a que atribuo muita importância.
O relativismo cultural obriga-me a aceitar todos os valores da sociedade. Admitamos que descobri que a maior parte das pessoas aprova acções racistas; terei então de concluir que o racismo é um bem. Estaria a contradizer-me se dissesse "O racismo é socialmente aprovado embora não seja um bem". Como o relativismo cultural impõe as respostas do exterior, negando a liberdade de pensamento em questões morais, passei a considerá-lo repulsivo.
O subjectivismo sustenta que as verdades morais são relativas ao indivíduo. Se eu gosto de X e você não, então "X é um bem" é verdade para mim mas falso para si. Usamos a palavra "bem" para falar dos nossos sentimentos positivos. Nada é um bem ou um mal em si mesmo, independentemente dos nossos sentimentos. Os valores apenas existem como preferências de pessoas individuais. Você tem as suas preferências e eu as minhas; nenhuma preferência é objectivamente correcta ou incorrecta. Esta ideia tornou-me mais tolerante a respeito das pessoas com sentimentos diferentes e, portanto, com diferentes crenças morais.
                                                                                                                                                                               Harry Gensler

ÉTICA E SUBJECTIVISMO
Que objecções se podem colocar ao subjectivismo moral?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A natureza dos valores

 Paisagem, Arpad Szenes 

Os valores resultam de uma apreciação do sujeito ou existem independentemente do sujeito e valem por si próprios?
Duas respostas possíveis: Subjectivismo axiológico e Objectivismo axiológico.

Conseguem estas posições explicar a natureza dos valores ? Serão estas posições redutoras?




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Juízos de facto e juízos de valor

Picasso, Guernica

Juízo de facto
Descrição impessoal de uma realidade, do que aconteceu sem interpretação ou apreciação.
Informa-nos acerca de factos, coisas, acontecimentos ou acções.
O Juízo de facto pode ser verdadeiro ou falso, pode ser afirmado ou negado pela experiência.
Estes juízos são descritivos ou afirmativos, não prescrevem o que se pode ou deve fazer.

Ex: A Guernica foi pintada por Picasso

Juízo de valor
Apreciação dos aontecimentos que manifesta preferências relativamente a um dever ser.
Avalia acontecimentos, coisas e acções.
Refere-se a valores ou princípios que servem de base à avaliação.
Podem ser normativos ou prescritivos.
Ex: A Guernica é o quadro mais belo de Picasso

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Critérios valorativos


            Dilema moral:
          Lawrence Kohlberg
I
Numa cidade da Europa, uma mulher estava a morrer de cancro. Um medicamento descoberto recentemente por um farmacêutico dessa cidade podia salvar-lhe a vida. A descoberta desse medicamento tinha custado muito dinheiro ao farmacêutico, que agora pedia dez vezes mais por uma pequena porção desse remédio. Heinz, o marido da mulher que estava a morrer, foi ter com as pessoas suas conhecidas para lhe emprestarem o dinheiro pedido pelo farmacêutico. Foi ter, então com ele, contou-lhe que a sua mulher estava a morrer e pediu-lhe para o deixar levar o medicamento mais barato. Em alternativa, pediu-lhe para o deixar levar o medicamento, pagando mais tarde a metade do dinheiro que ainda lhe faltava. O farmacêutico respondeu que não, que tinha descoberto o medicamento e que queria ganhar dinheiro com a sua descoberta. Heinz, que tinha feito tudo ao seu alcance para comprar o medicamento, ficou desesperado e pensou assaltar a farmácia e roubar o medicamento para a sua mulher.
-         Deve Heinz assaltar a farmácia para roubar o medicamento para salvar a sua mulher?
II
Supondo que Heinz assaltava a Farmácia. A notícia do roubo aparecia no jornal. Brown, um polícia que conhecia Heinz, leu a notícia e lembrou-se de o ter visto a sair correndo da tal Farmácia. Como era amigo de Heinz, e conhecendo o seu caso, perguntou a si mesmo se deveria denunciá-lo.
-         Deve o polícia acusar Heinz de roubo?

III
Supondo que Brown prendia Heinz, este é levado a tribunal e compete agora ao Juiz determinar qual a sua sentença.
-         Deve o Juiz condenar Heinz ou suspender a pena e libertá-lo?
-         Que valores estão em conflito?




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