Edward Hooper
O subjetivismo moral é a teoria
segundo a qual, embora existam factos morais, estes não são objetivos. As
afirmações acerca do bem e do mal, do que é certo e errado, embora sejam
proposições genuínas, são subjetivas: são verdadeiras ou falsas, mas não o são
independentemente dos sujeitos que as fazem.
Segundo esta conceção, só existem opiniões pessoais na ética e nunca verdades absolutas. A ética é um domínio em que cada um tem “a sua verdade”, pois nele não existem factos objetivos. Para os subjetivistas os juízos morais descrevem apenas os nossos sentimentos de aprovação e reprovação acerca das pessoas e daquilo que elas fazem. O certo e o errado dependem, portanto, dos sentimentos de cada um. Resumindo, o subjetivista pensa o seguinte:
Segundo esta conceção, só existem opiniões pessoais na ética e nunca verdades absolutas. A ética é um domínio em que cada um tem “a sua verdade”, pois nele não existem factos objetivos. Para os subjetivistas os juízos morais descrevem apenas os nossos sentimentos de aprovação e reprovação acerca das pessoas e daquilo que elas fazem. O certo e o errado dependem, portanto, dos sentimentos de cada um. Resumindo, o subjetivista pensa o seguinte:
Subjetivismo: os juízos morais
têm valor de verdade, mas o seu valor de verdade depende da perspetiva do
sujeito que faz o juízo. Há assim factos morais, mas estes são subjetivos, pois
só dizem respeito aos sentimentos de aprovação ou reprovação das pessoas.
O subjetivismo pode parecer
atraente. Pensamos muitas vezes que o que algumas pessoas consideram certo pode
estar errado para outras e que estas diferenças têm ser respeitadas. Se um dos
nossos amigos considera que a pena de morte deveria ser abolida e nós pensamos
que não, poderemos estar dispostos a aceitar que é tudo uma questão de pontos
de vista ou de opiniões diferentes, sem que nenhum dos dois tenha de estar
enganado. Talvez um de nós valorize mais a vida e o outro mais a justiça.
Talvez estas sejam apenas duas perspetivas igualmente “válidas” sobre o mesmo
assunto.
Há duas razões que podem
levar-nos a aceitar o subjetivismo moral. Uma delas baseia-se na ideia de que o
subjetivismo torna possível a liberdade. O subjetivista pode alegar que, se as
distinções entre o certo e o errado não forem fruto dos sentimentos de cada
pessoa, então serão imposições exteriores que limitam as possibilidades de ação
de cada indivíduo. Pressupõe, portanto, que agimos livremente apenas quando
escutamos os nossos sentimentos e agimos de acordo com eles.
Outra razão que parece apoiar o subjetivismo
é a ideia de que este promove a tolerância entre pessoas com convicções morais
diferentes. Quando percebemos simultaneamente que as distinções entre o certo e
o errado dependem dos sentimentos de cada pessoa e que os sentimentos de uma
não são melhores nem piores que os de outra, então tornamo-nos mais tolerantes,
mais capazes de aceitar como legítimas as ações que são contrárias às nossas
preferências.
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