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quinta-feira, 23 de novembro de 2017
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Retórica e persuasão
SÓCRATES: Afirmas que és capaz de ensinar a retórica a quem a quiser aprender contigo?
GÓRGIAS: Afirmo.
SÓCRATES: De tal modo que essa pessoa fique em condições de ganhar o assentimento de uma assembleia sobre qualquer assunto, sem a instruir recorrendo apenas à persuasão?
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
domingo, 27 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Platão e a retórica
Primeiro, tens de conhecer a verdade sobre tudo o que falas ou escreves; tens de aprender a definir cada coisa em si própria; e, uma vez definida, tens de saber como dividi-la em categorias até chegares a algo indivisível.
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
sábado, 21 de novembro de 2015
Argumentação, verdade e ser

Porque em filosofia argumentamos
uns com os outros sobre questões filosóficas é natural pensar que a filosofia é
um processo "adversarial" [antagónico] como dois advogados (o de
acusação e o de defesa) que argumentam um contra o outro num tribunal.
domingo, 15 de novembro de 2015
Retórica e persuasão
SÓCRATES: Afirmas que és capaz de ensinar a retórica a quem a quiser aprender contigo?
GÓRGIAS: Afirmo.
SÓCRATES: De tal modo que essa pessoa fique em condições de ganhar o assentimento de uma assembleia sobre qualquer assunto, sem a instruir recorrendo apenas à persuasão?
O bom uso da retórica
Primeiro, tens de conhecer a verdade sobre tudo o que falas ou escreves; tens de aprender a definir cada coisa em si própria; e, uma vez definida, tens de saber como dividi-la em categorias até chegares a algo indivisível.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Generalizações e previsões
Van Gogh
"Todos os corvos que até hoje se observaram são negros
Todos os corvos são negros"
A generalização é um tipo muito comum de inferência indutiva, que estabelece uma conclusão geral como, por exemplo, "os portugueses são machistas" a partir de casos menos gerais.
sábado, 15 de novembro de 2014
O bom uso da retórica
Primeiro, tens de conhecer a
verdade sobre tudo o que falas ou escreves; tens de aprender a definir cada
coisa em si própria; e, uma vez definida, tens de saber como dividi-la em
categorias até chegares a algo indivisível.
Retórica e persuasão
SÓCRATES: Afirmas que és capaz de
ensinar a retórica a quem a quiser aprender contigo?
GÓRGIAS: Afirmo.
SÓCRATES: De tal modo que essa
pessoa fique em condições de ganhar o assentimento de uma assembleia sobre
qualquer assunto, sem a instruir recorrendo apenas à persuasão?
Retórica e manipulação
Muito do raciocínio prático é
dedicado a alterar os objetivos das pessoas. Procuramos colocar a situação a
uma luz diferente, de forma que as pessoas passem a partilhar os objetivos que
aprovamos ou que abandonem objetivos que desaprovamos.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Generalizações e previsões
Van Gogh
"Todos os corvos que até hoje se observaram são negros
Todos os corvos são negros"
A generalização é um tipo muito comum de inferência indutiva,
que estabelece uma conclusão geral como, por exemplo, "os portugueses são
machistas" a partir de casos menos gerais.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Usar argumentos como meio de investigação
Sherlock Holmes tem de explicar
uma das suas conclusões mais importantes em a Aventura de Silver Blaze:
Estava um cão no estábulo e,
apesar de alguém lá ter estado e ter levado para lá um cavalo, o cão não ladrou
[...] É óbvio que o visitante era alguém que o cão conhecia bem [...]
sábado, 19 de outubro de 2013
Doze Homens e uma Sentença
Doze Homens e uma
Sentença - 1957
Direção: Sidney Lumet
Duração: 96
minutos
Autor: Reginald Rose
Provas muito convincentes contra um adolescente acusado de matar o pai levam onze jurados a considerar
que o réu é culpado do crime de homicídio. O décimo segundo não tem dúvida
sobre a sua inocência. Como poderá este homem fazer com que os outros cheguem à
mesma conclusão? Argumentando…
Doze Homens e uma
Sentença - 1957
Direção: Sidney Lumet
Duração: 96
minutos
Autor: Reginald Rose
Provas muito convincentes contra um adolescente acusado de matar o pai levam onze jurados a considerar
que o réu é culpado do crime de homicídio. O décimo segundo não tem dúvida
sobre a sua inocência. Como poderá este homem fazer com que os outros cheguem à
mesma conclusão? Argumentando…
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
A retórica como manipulação
No diálogo Górgias, o tema central é a retórica, ligada à democracia e à educação dos jovens. Surge aqui a oposição entre os sofistas e os filósofos a propósito deste tema.
Com base no método dialético que consiste em colocar questões ao interlocutor para que, a partir da definição dos assuntos que investiga, se aproxime da verdade, Sócrates que reconhece a sua ignorância, interroga Górgias — um mestre da Retórica — sobre a importância e o poder da retórica.
Sócrates procura, mediante a definição de arte/techné, clarificar os conceito conhecimento e opinião, e adulação e verdade.
O título do diálogo deve-se ao facto de ter sido Górgias que introduziu a Retórica em Atenas, tendo sido considerado o primeiro responsável pela sua prática demagógica.
SÓCRATES: Dizias há pouco que até em questão de saúde o orador é mais persuasivo do que o médico.
GÓRGIAS: Sim, perante uma multidão.
SÓCRATES: Perante uma multidão quer dizer, certamente, perante aqueles que não sabem, porque, perante aqueles que sabem, o orador não pode ser mais persuasivo do que o médico.
GÓRGIAS: Dizes bem.
SÓCRATES: Nesse caso, se ele for mais persuasivo do que o médico, será mais persuasivo do que aquele que sabe.
GÓRGIAS: Sem dúvida.
SÓCRATES: E isto sem ser médico, não é verdade?
GÓRGIAS: Sim.
SÓCRATES: Mas aquele que não é médico não é ignorante nas matérias em que o médico é entendido?
GÓRGIAS: Claro que é.
SÓCRATES: Nesse caso, se ele formais persuasivo do que o médico, é um ignorante a ser mais persuasivo do que um entendido perante uma multidão de ignorantes. É realmente isto que sucede ou é outra coisa?
GÓRGIAS: No caso presente é o que sucede.
GÓRGIAS: No caso presente é o que sucede.
SÓCRATES: E não estão o orador e a retórica na mesma situação relativamente a todas as outras artes? Não precisa a retórica de conhecer a natureza das coisas, mas tão-somente de encontrar um meio qualquer de persuasão que a faça aparecer aos olhos dos ignorantes como mais entendidos do que os entendidos.
(PLATÃO, Górgias)
Retórica e Filosofia
MANIPULAÇÃO
|
Tira
partido das limitações do auditório
Recorre
a argumentos falaciosos
Não
se dirige ao pensamento do auditório mas à emoção
Trata
o auditório como instrumento (meio para atingir os seus interesses)
|
PERSUASÃO
RECIONAL
|
Persuasão
racional do auditório
Dirige-se
à inteligência do auditório para que este compreenda os seus argumentos
|
Platão
|
O
objectivo dos filósofos é a procura da verdade
Distinção
entre aparência e realidade, conhecimento sensível e conhecimento racional
Só
o verdadeiro conhecimento merece ser defendido
|
Sofistas
|
A
verdade é um ponto de vista, toda a verdade é relativa
Qualquer
opinião é defensável
A
verdade é a tese do orador que vence a discussão (com melhor desempenho
argumentativo)
|
De que forma se opõe Platão à retórica?
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