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sábado, 10 de agosto de 2013

Sob o Signo de Amadeo




Para te informares, clica aqui

A comemorar os 30 anos da abertura do Centro de Arte Moderna, está aberta ao público, de 25 de Julho a 19 de Janeiro de 2014, uma exposição que apresenta a totalidade do acervo de Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918).


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Fotografia e pintura


Willy Ronis, O Nu Provençal, 1949

A fotografia e a pintura sempre tiveram destinos paralelos, conflituosos e complementares.
Muitas vezes, os primeiros fotógrafos são pintores reconvertidos, que manterão na sua prática os ensinamentos estéticos que receberam.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Arte e religião






A arte e a religião são dois caminhos pelos quais o homem escapa das circunstâncias para o êxtase. Entre o arrebatamento estético e o arrebatamento religioso há um laço familiar. Arte e religião são meios para estados de espírito semelhantes. E, se estivermos autorizados a por de lado a ciência e a estética e, seguindo as nossas emoções e o seu objeto, considerarmos o que está na mente do artista, podemos dizer, com um certo à vontade, que a arte é uma manifestação do sentido religioso. Se for a expressão de uma emoção, como sou levado a pensar, é a expressão de uma emoção que é a força vital presente em todas as religiões; ou, pelo menos, expressão de uma emoção sentida por aquilo que é a essência de tudo. Podemos dizer que tanto a arte como a religião são manifestações do sentido religioso do homem, se por “sentido religioso do homem” entendermos a sua noção de realidade última. O que não podemos dizer é que a arte é a expressão de qualquer religião particular; fazê-lo seria confundir o espírito religioso com os canais através dos quais flui; seria confundir o vinho com a garrafa. A arte pode ter muito a ver com aquela emoção universal que encontrou uma expressão corrupta e vacilante em mil credos diferentes mas não tem nada a ver com factos históricos ou enfeites metafísicos. Certamente que muitas pinturas descritivas são manifestos e exibições dessa natureza. (…) Mas, se uma pintura é uma obra de arte, tem tanto a ver com dogmas e doutrinas como tem a ver com os interesses e emoções da vida quotidiana.
                                                                                                 Clive Bell, Arte


sábado, 6 de julho de 2013

O Crítico como Artista



Van Gogh


ERNEST A mais alta crítica é então mais criativa que a criação, e o fim principal do crítico é ver o objeto em si como na realidade não é; parece-me ser esta a tua teoria.

Partie d’échecs


Vieira da Silva, Partie d'échecs

Para quem gosta de se interrogar sobre a arte, a Partie d’échecs adquire valor exemplar.
Primeiro o quadro fascina-nos, no sentido em que o nosso olhar é irresistivelmente atraído pelo tabuleiro em si, mesmo ao meio, real e exato. Mas mal mergulhamos nele que, do centro da sua teia, a feiticeira nos retem num universo que lhe é próprio. A partir do tabuleiro, com minuciosas construções, ou como temas que, em música, prosseguissem incansavelmente a mesma toada, os quadrados escapam, devoram os personagens entrevistos, cobrem infinitamente todo o horizonte.

sábado, 29 de junho de 2013

Podem as emoções funcionar cognitivamente na interpretação da obra de arte?


Degas, Waiting


Num lado colocamos a sensação, perceção, inferência, conjetura, toda a inspeção e investigação fria, facto e verdade; no outro prazer, dor, interesse, satisfação, desapontamento, toda a resposta afetiva tonta, gostar e detestar. De uma forma muitíssimo eficiente, isto impede-nos de ver que na nossa experiencia estética as emoções funcionam cognitivamente.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O Belo, A Moda e a Felicidade




Esta é na verdade uma bela ocasião para estabelecer uma teoria racional e histórica do belo, em oposição à teoria do belo único e absoluto; para mostrar que o belo é sempre, inevitavelmente, de dupla composição, se bem que a impressão que produz seja una; porque a dificuldade de discernir os elementos variáveis do belo na unidade da impressão em nada infirma a necessidade da variedade na sua composição. 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

"A cadeira amarela" de Van Gogh





No chão de tijoleira rústica,
rusticamente empalhada, e amarela sobre
a tijoleira recozida e gasta.
No assento da cadeira, um pouco de tabaco num papel
ou num lenço (tabaco ou não?) e um cachimbo,

Toda a arte é completamente inútil





O artista é o criador de coisas belas.
O objetivo da arte é revelar a arte e ocultar o artista.
O crítico é aquele que sabe traduzir de outro modo para um novo material a sua impressão das coisas belas. 

domingo, 9 de junho de 2013

A Vida imita a Arte muito mais do que a Arte imita a Vida




Um interessante excerto de um diálogo: O Declínio da Mentira, da obra Intenções: Quatro Ensaios sobre Arte de Oscar Wilde, com tradução de António M. Feijó



CYRIL (…) Mas a fim de evitar qualquer erro, quero que me digas, em poucas palavras, as doutrinas desta nova estética.

VIVIAN  Ei-las, então, em poucas palavras. A Arte não é expressão de nada a não ser de si mesma. Tem uma vida independente, tal como o Pensamento a tem, e desenvolve-se estritamente por caminhos próprios. Não é necessariamente realista numa época de realismo, nem espiritual numa época de fé. Longe de ser uma criação do seu tempo, está normalmente em oposição frontal a ele, e a única história que preserva para nós é a história da sua própria evolução. Por vezes, retrocede sobre si mesma (…). Noutras alturas, antecipa por completo a sua época, e produz num dado século oras que exigirão um outro século para serem percebidas, apreciadas e fruídas. (…)

sábado, 8 de junho de 2013

Será que há critérios ou princípios críticos universais?




A avaliação da arte

A questão da avaliação da arte diz respeito aos critérios usados pela crítica para classificar uma dada obra como boa ou má, magnífica ou vulgar, bonita ou feia, etc. Será que há critérios ou princípios críticos universais? Como se adivinha, aqueles que defendem que o valor da arte é instrumental, encontram aí o fundamento para um critério geral de avaliação. Por exemplo, quem defende o cognitivismo tem como critério geral de avaliação a maior ou menor capacidade de uma dada obra de arte para nos proporcionar conhecimento. Esta é uma perspetiva universalista.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Pintura do início do século XX à primeira década do século XXI


Almada Negreiros, Fernando Pessoa

O CAM apresenta uma selecção de 74 obras
 início do século XX até à primeira década de século XXI.
O Retrato de Fernando Pessoa, por Almada Negreiros, dá o mote à exposição
conjugando elementos figurativos, que são depois retomados através do tema do retrato, e elementos abstractos, presentes nas obras expostas a partir da segunda metade do século.

VISITA DE ESTUDO - GUIÃO/TRABALHO A REALIZAR

 Alguns artistas da exposição:
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