Lewis Hine
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sexta-feira, 29 de setembro de 2017
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
O sono da razão produz monstros
Uma das séries de sátiras gravadas pelo pintor espanhol Goya tem por título “O Sono da Razão Produz Monstros”. Goya pensava que muitas das loucuras da humanidade resultavam do “sono da razão”. Há sempre pessoas prontas a dizer-nos o que queremos, a explicar-nos como nos vão dar essas coisas e a mostrar-nos no que devemos acreditar.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Razões para estudar filosofia
Magritte
Porquê estudar filosofia
Qual
é afinal a importância de estudar filosofia? Começar a questionar as
bases fundamentais da nossa vida pode até ser perigoso: podemos acabar
por nos sentir incapazes de fazer o que quer que seja, paralisados por
fazer demasiadas perguntas.
sábado, 17 de outubro de 2015
Como aprendemos filosofia?
Magritte
Aprender filosofia ou aprender a filosofar? - aqui
Como aprendemos filosofia? Uma pergunta melhor é a seguinte: como poderemos adquirir destreza de
pensamento? O pensamento em questão implica ter atenção a
estruturas básicas do pensamento. Isto pode ser bem ou mal feito, de
forma inteligente ou inepta. Mas ser capaz de o fazer bem não é, em primeiro
lugar, adquirir um corpo de conhecimentos. É mais como saber tocar piano.
domingo, 4 de outubro de 2015
O Sono da Razão Produz Monstros
Uma das séries de sátiras gravadas pelo pintor espanhol Goya tem por título “O Sono da Razão Produz Monstros”. Goya pensava que muitas das loucuras da humanidade resultavam do “sono da razão”. Há sempre pessoas prontas a dizer-nos o que queremos, a explicar-nos como nos vão dar essas coisas e a mostrar-nos no que devemos acreditar. As convicções são contagiosas, e é possível convencer as pessoas de praticamente tudo. Geralmente, estamos dispostos a pensar que os nossos hábitos, as nossas convicções, a nossa religião e os nossos políticos são melhores do que os deles, ou que os nossos direitos dados por Deus anulam os direitos deles, ou que os nossos interesses exigem ataques defensivos ou dissuasivos contra eles.
O caráter inevitável da filosofia
Klee
O que Aristóteles tinha em mente
é que para argumentar que não temos de filosofar, temos de usar um argumento
qualquer. Mas que tipo de argumento será? Quando pensamos nisso, vemos que não
há argumentos biológicos, físicos, matemáticos ou históricos contra a
filosofia. Qualquer argumento contra a filosofia teria de ser filosófico.
Portanto, para rejeitar a filosofia temos de filosofar. O que demonstra que a
filosofia é inevitável. Argumentar contra a filosofia é como gritar "Não
estou a gritar!"
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Razões para estudar filosofia
Porquê estudar filosofia
Qual é afinal a importância de estudar filosofia? Começar a questionar as bases fundamentais da nossa vida pode até ser perigoso: podemos acabar por nos sentir incapazes de fazer o que quer que seja, paralisados por fazer demasiadas perguntas.
A atividade filosófica
Magritte
A filosofia é uma atividade: é uma forma de pensar acerca de certas questões. A sua característica mais marcante é o uso de argumentos lógicos. A atividade dos filósofos é, tipicamente, argumentativa: ou inventam argumentos, ou criticam os argumentos de outras pessoas ou fazem as duas coisas. Os filósofos também analisam e clarificam conceitos. (...)
A profundidade das questões filosóficas
A filosofia é diferente da ciência e da matemática. Ao contrário da ciência, não assenta em experimentações nem na observação, mas apenas no pensamento. E ao contrário da matemática não tem métodos formais de prova. A filosofia faz-se colocando questões, argumentando, ensaiando ideias e pensando em argumentos possíveis contra elas, e procurando saber como funcionam realmente os nossos conceitos.
sábado, 26 de setembro de 2015
O que é a filosofia?
A filosofia é o que acontece quando se começa a pensar pela própria cabeça.
Pode-se acrescentar um pouco mais. Assim que nos libertamos dos hábitos das crenças recebidas, as que por acaso se adquiriu mesmo acerca de questões básicas, e começamos realmente a pensar acerca daquilo em que devemos acreditar, à luz da razão (argumentos) e indícios, começámos a fazer filosofia.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
sábado, 11 de outubro de 2014
O Sono da Razão Produz Monstros
Uma das séries de sátiras gravadas pelo pintor espanhol Goya tem por título “O Sono da Razão Produz Monstros”. Goya pensava que muitas das loucuras da humanidade resultavam do “sono da razão”. Há sempre pessoas prontas a dizer-nos o que queremos, a explicar-nos como nos vão dar essas coisas e a mostrar-nos no que devemos acreditar. As convicções são contagiosas, e é possível convencer as pessoas de praticamente tudo. Geralmente, estamos dispostos a pensar que os nossos hábitos, as nossas convicções, a nossa religião e os nossos políticos são melhores do que os deles, ou que os nossos direitos dados por Deus anulam os direitos deles, ou que os nossos interesses exigem ataques defensivos ou dissuasivos contra eles.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Razões para estudar filosofia
Porquê estudar filosofia
Qual é afinal a importância de estudar filosofia? Começar a questionar as bases fundamentais da nossa vida pode até ser perigoso: podemos acabar por nos sentir incapazes de fazer o que quer que seja, paralisados por fazer demasiadas perguntas. Na verdade, a caricatura do filósofo é geralmente a de alguém que é brilhante a lidar com pensamentos altamente abstractos no conforto de um sofá, numa sala de Oxford ou Cambridge, mas incapaz de lidar com as coisas práticas da vida: alguém que consegue explicar as mais complicadas passagens da filosofia de Hegel, mas que não consegue cozer um ovo.
O que é a filosofia?
A filosofia é o que acontece quando se começa a pensar pela própria cabeça.
Pode-se acrescentar um pouco mais. Assim que nos libertamos dos hábitos das crenças recebidas, as que por acaso se adquiriu mesmo acerca de questões básicas, e começamos realmente a pensar acerca daquilo em que devemos acreditar, à luz da razão (argumentos) e indícios, começámos a fazer filosofia.
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
A atividade filosófica
Magritte
A filosofia é uma atividade: é uma forma de pensar acerca de certas questões. A sua característica mais marcante é o uso de argumentos lógicos. A atividade dos filósofos é, tipicamente, argumentativa: ou inventam argumentos, ou criticam os argumentos de outras pessoas ou fazem as duas coisas. Os filósofos também analisam e clarificam conceitos. (...)
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
A profundidade das questões filosóficas
A filosofia é diferente da ciência e da matemática. Ao contrário da ciência, não assenta em experimentações nem na observação, mas apenas no pensamento. E ao contrário da matemática não tem métodos formais de prova. A filosofia faz-se colocando questões, argumentando, ensaiando ideias e pensando em argumentos possíveis contra elas, e procurando saber como funcionam realmente os nossos conceitos.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
A atividade crítica da filosofia
Magritte
O que significa
especificamente, dizer que a filosofia faz a 'crítica das nossas crenças'? Para
começar admitamos que a maior parte das nossas crenças sobre questões vitais
como a religião e a moralidade são manifestamente acríticas. Faz uma pausa para
avaliar as tuas crenças sobre estas questões, perguntando-te por que razão
vieste a ter as crenças que tens. Na maior parte dos casos, podemos afirmar com
segurança, irás descobrir que 'não vieste a ter' tais crenças como resultado de
uma reflexão prolongada e séria sobre elas. Pelo contrário, aceitaste-as com
base em alguma autoridade, isto é, um indivíduo qualquer, ou instituição, que
te transmitiu essas crenças. A autoridade pode ser os teus pais, professores,
Igreja ou amigos. Muitas das nossas crenças são impostas pelo que chamamos
vagamente 'sociedade' ou 'opinião pública'. Estas autoridades, regra geral, não
te impõem as suas convicções. Ao invés, absorveste essas crenças a partir do
'clima de opinião' no qual te desenvolveste. Assim, a maior a maior parte das
tuas crenças sobre questões como a existência de Deus ou sobre se por vezes é
correcto mentir são artigos intelectuais em 'segunda mão'.
domingo, 29 de setembro de 2013
O valor da filosofia
Devemos procurar o valor da filosofia, de
facto, em grande medida na sua própria incerteza. O homem sem rudimentos de
filosofia caminha pela vida preso a preconceitos derivados do senso comum, das
crenças costumeiras da sua época ou da sua nação, e das convicções que
cresceram na sua mente sem a cooperação ou o consentimento da sua razão
deliberativa. Para tal homem, o mundo tende a tornar-se definido, finito, óbvio;
sábado, 28 de setembro de 2013
O que é a filosofia?
A filosofia é o que acontece quando se começa a pensar pela própria
cabeça.
Pode-se acrescentar
um pouco mais. Assim que nos libertamos dos hábitos das crenças recebidas, as
que por acaso se adquiriu mesmo acerca de questões básicas, e começamos
realmente a pensar acerca daquilo em que devemos acreditar, à luz da razão
(argumentos) e indícios, começámos a fazer filosofia. A "tradição" de
se apoiar antes em "autoridades" e "textos sagrados" é o
estado normal das coisas e não a excepção na história — para muitos é ainda a
maneira natural de viver. Além disso, pensar por si próprio não é algo que se
leve a cabo facilmente por mero capricho, mas antes algo que é preciso reforçar
como a um músculo, através de bons hábitos mentais. A filosofia é um modo de
vida, que se constrói ao longo dos anos; o pensamento filosófico é um estado de
espírito que se torna parte da própria natureza de uma pessoa.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Porquê estudar filosofia?
Porquê estudar filosofia
Defende-se por vezes que não vale a pena
estudar filosofia uma vez que tudo o que os filósofos fazem é discutir sofisticamente
o significado das palavras; nunca parecem atingir quaisquer conclusões de
qualquer importância e a sua contribuição para a sociedade é virtualmente nula.
Continuam a discutir acerca dos mesmos problemas que cativaram a atenção dos
gregos. Parece que a filosofia não muda nada; a filosofia deixa tudo tal e
qual.
Qual é afinal a importância de estudar
filosofia? Começar a questionar as bases fundamentais da nossa vida pode até
ser perigoso: podemos acabar por nos sentir incapazes de fazer o que quer que
seja, paralisados por fazer demasiadas perguntas. Na verdade, a caricatura do
filósofo é geralmente a de alguém que é brilhante a lidar com pensamentos
altamente abstractos no conforto de um sofá, numa sala de Oxford ou Cambridge,
mas incapaz de lidar com as coisas práticas da vida: alguém que consegue
explicar as mais complicadas passagens da filosofia de Hegel, mas que não
consegue cozer um ovo.
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