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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O que podemos aprender com o relativismo cultural?


Gaugin

Penso, na verdade, que há alguma coisa correta no relativismo cultural e quero agora passar a dizer o que é. Há duas lições que podemos aprender com a teoria, ainda que acabemos por rejeitá-la.
Primeiro, o relativismo cultural alerta-nos, de maneira correta, para os perigos de pressupor que todas as nossas preferências estão fundadas numa espécie de padrão racional absoluto. Não estão. Muitas das nossas práticas (mas não todas) são particularidades exclusivas da nossa sociedade. (…) O relativismo cultural começa com a preciosa observação de que muitas das nossas práticas são apenas isto; produtos culturais.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Críticas ao relativismo cultural




Será o relativismo inconsistente?

Os relativistas morais são por vezes acusados de inconsistência, uma vez que defendem que todos os juízos morais são relativos, ao mesmo tempo que querem que acreditemos que a própria teoria do relativismo moral é absolutamente verdadeira.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Relativismo cultural


 Ana Relativista


SUBJETIVISMO - AQUI

O meu nome é Ana Relativista. Aderi ao relativismo cultural ao compreender a profunda base cultural que suporta a moralidade.
Fui educada para acreditar que a moral se refere a factos objetivos. Tal como a neve é branca, também o infanticídio é um mal. Mas as atitudes variam em função do espaço e do tempo. As normas que aprendi são as normas da minha própria sociedade; outras sociedades possuem diferentes normas.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O que podemos aprender com o relativismo cultural?


Gaugin

Penso, na verdade, que há alguma coisa correta no relativismo cultural e quero agora passar a dizer o que é. Há duas lições que podemos aprender com a teoria, ainda que acabemos por rejeitá-la.
Primeiro, o relativismo cultural alerta-nos, de maneira correta, para os perigos de pressupor que todas as nossas preferências estão fundadas numa espécie de padrão racional absoluto. Não estão. Muitas das nossas práticas (mas não todas) são particularidades exclusivas da nossa sociedade. (…) O relativismo cultural começa com a preciosa observação de que muitas das nossas práticas são apenas isto; produtos culturais.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Críticas ao relativismo moral




Será o relativismo inconsistente?

Os relativistas morais são por vezes acusados de inconsistência, uma vez que defendem que todos os juízos morais são relativos, ao mesmo tempo que querem que acreditemos que a própria teoria do relativismo moral é absolutamente verdadeira.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Relativismo moral




É uma verdade incontroversa que pessoas de sociedades diferentes têm costumes diferentes e diferentes ideias acerca do bem e do mal morais. Não há consenso mundial sobre a questão de saber que as acções são moralmente boas e moralmente más, apesar de existir uma convergência considerável sobre estas matérias.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Relativismo Cultural


 Ana Relativista

O meu nome é Ana Relativista. Aderi ao relativismo cultural ao compreender a profunda base cultural que suporta a moralidade.
Fui educada para acreditar que a moral se refere a factos objetivos. Tal como a neve é branca, também o infanticídio é um mal. Mas as atitudes variam em função do espaço e do tempo. As normas que aprendi são as normas da minha própria sociedade; outras sociedades possuem diferentes normas. A moral é uma construção social. Tal como as sociedades criam diversos estilos culinários e de vestuário, também criam códigos morais distintos. Aprendi-o ao estudar antropologia e vivi-o no México quando estive lá a estudar.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Relativismo cultural



Ana Relativista

“Fui educada para acreditar que a moral se refere a factos objectivos. Tal como a neve é branca, também o infanticídio é um mal. Mas as atitudes variam em função do espaço e do tempo. As normas que aprendi são as normas da minha própria sociedade; outras sociedades possuem diferentes normas. A moral é uma construção social. Tal como as sociedades criam diversos estilos culinários e de vestuário, também criam códigos morais distintos. [... ]
Considere a minha crença de que o infanticídio é um mal. Ensinaram-me isto como se se tratasse de um padrão objectivo. Mas não é; é apenas aquilo que defende a sociedade a que pertenço. Quando afirmo «o infanticídio e um mal» quero dizer que a minha sociedade desaprova essa prática e nada mais. Para os antigos romanos, por exemplo, o infanticídio era um bem. Não tem sentido perguntar qual das perspectivas é «correcta». Cada um dos pontos de vista é relativo à sua cultura, e o nosso é relativo à nossa. Não existem verdades objectivas acerca do bem ou do mal. [... ] «Mal» é um termo relativo. Deixem-me explicar o que isto significa. Quero dizer que nada está absolutamente «à esquerda», mas apenas «à esquerda deste ou daquele» objecto. Do mesmo modo, nada e um mal em absoluto, mas apenas um mal nesta ou naquela sociedade em particular. [... ]
Podemos expressar esta perspectiva claramente através de uma definição: «x e um bem» significa «a maioria (na sociedade em questão) aprova x». Outros conceitos morais como «mal» ou «correcto» podem ser definidos da mesma forma. Note-se ainda a referência a uma sociedade especifica. Excepto se o contrário for especificado, a sociedade em causa e aquela a que pertence a pessoa que faz juízo. Quando afirmo «Hitler agiu erradamente» quero dizer de acordo com os padrões da minha sociedade».
o mito da objectividade afirma que as coisas podem ser um bem ou um mal de uma forma absoluta  e não relativamente a esta ou àquela cultura. Mas como poderemos saber o que é um bem ou o que é um mal em termos absolutos? Como poderíamos argumentar a favor desta ideia sem pressupor os padrões da nossa   sociedade?
As pessoas que falam do bem e do mal de forma absoluta consideram as normas que lhes foram ensinadas como factos objectivos. Essas pessoas necessitam de estudar antropologia, ou de viver algum tempo numa cultura diferente.
Quando adoptei o relativismo cultural tomei-me mais receptiva a aceitar outras culturas. Como muitos outros estudantes, eu partilhava a típica atitude «nós estamos certos e eles errados». Lutei arduamente contra isto. Apercebi-me de que o outro lado não está errado» mas que é apenas «diferente». Temos, por isso, que considerar  os outros a partir do seu próprio ponto de vista; ao critica-los, limitamo-nos a impor-lhes padrões que a nossa própria sociedade construiu. Nós, os relativistas culturais, somos mais tolerantes.”

HARRY GENSLER,
Introdução à Ética
Concordas com a concepção que a Ana Relativista tem da tolerância entre culturas?

ÉTICA E SUBJETIVISMO


Ana Subjectivista

Chamo-me Ana Subjectivista. Adoptei o subjectivismo ao compreender que a moral é profundamente emocional e pessoal.
O ano passado frequentei com alguns amigos um curso de antropologia. Acabámos por aceitar o relativismo cultural — a perspectiva de que o bem e o mal são relativos a cada cultura, que "bem" significa "socialmente aprovado". Mais tarde, descobri que o relativismo cultural enfrenta um problema, nomeadamente o de nos negar a liberdade para formarmos os nossos próprios juízos morais. Sucede que a liberdade moral é algo a que atribuo muita importância.
O relativismo cultural obriga-me a aceitar todos os valores da sociedade. Admitamos que descobri que a maior parte das pessoas aprova acções racistas; terei então de concluir que o racismo é um bem. Estaria a contradizer-me se dissesse "O racismo é socialmente aprovado embora não seja um bem". Como o relativismo cultural impõe as respostas do exterior, negando a liberdade de pensamento em questões morais, passei a considerá-lo repulsivo.
O subjectivismo sustenta que as verdades morais são relativas ao indivíduo. Se eu gosto de X e você não, então "X é um bem" é verdade para mim mas falso para si. Usamos a palavra "bem" para falar dos nossos sentimentos positivos. Nada é um bem ou um mal em si mesmo, independentemente dos nossos sentimentos. Os valores apenas existem como preferências de pessoas individuais. Você tem as suas preferências e eu as minhas; nenhuma preferência é objectivamente correcta ou incorrecta. Esta ideia tornou-me mais tolerante a respeito das pessoas com sentimentos diferentes e, portanto, com diferentes crenças morais.
                                                                                                                                             Harry Gensler


Que objecções se podem colocar ao subjectivismo moral?
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