domingo, 6 de fevereiro de 2011

O Imperativo categórico

Paul Klee

"Todos os imperativos ordenam ou hipotética ou categóricamente. Os hipotéticos representam a necessidade prática de uma acção possível como meio de alcançar qualquer coisa que se quer ou que é possível que se queira. O imperativo categórico é aquele que nos representa uma acção como objectivamente necessária por si mesma, sem relação com qualquer outra finalidade. No caso da acção ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo que a ordena é hipotático; se a acção é boa em si, o imperativo é categórico."
                                                          Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes


"Peço  o livro emprestado mas não o vou devolver"

Como posso saber se a máxima da minha acção é moralmente correcta ou incorrecta?

3 comentários:

  1. Penso que seja simples:
    Fórmula da humanidade - Age de maneira a que uses a humanidade tanto na tua pessoa como na pessoa de outém, sempre com um fim e nunca como meio.
    OU
    Lei moral - Age de tal maneira que possas crer que a máxima da tua acção se torne numa acção se torne numa acção universal.

    Considera:
    1)Gostavas que te pedissem um livro emprestado e depois nunca o devolvessem?
    2)Gostavas que todas as pessoas pedissem livros emprestados umas ás outros só para não os devolverem?
    3)Fizeste o que fizeste por boa vontade?

    Se a resposta for não então o que fizeste não foi moralmente correcto. =D

    César Fontinha 10B

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  2. é possivel saber se a máxima da nossa acção é moralmente correcta pondo-nos no lugar dessa 2ª pessoa. Neste caso, perguntar-nos-iamos " Será que gostaria que me pedissem o livro emprestado mas nunca mais mo devolvessem?" Podemos concluir que saberemos se a máxima da nossa acção é moralmente correcta se tratarmos o outro indivíduo como um outro eu, pondo-nos no lugar dele.

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  3. O imperativo categórico exige que a vontade seja exclusivamente motivada pela razão e por interesses ou inclinações sensíveis, exige também que a acção seja realizada pelo seu valor intrínseco isto e que a acção seja um fim em si mesmo e não o meio para alcançar outros interesses, para que seja moralmente correcta e necessário que agirmos de tal maneira que uses a humanidade tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem sempre com um fim e nunca como um meio. O ser humano e um fim em si mesmo, todos os seres racionais tem um valor incondicional, se a nossa acção máxima respeitar estes aspectos poderemos considera-la moralmente correcta.
    Ruben Guerreiro nº 25

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