Matriz/ Linkz
sábado, 27 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
A realidade do mundo físico segundo Hume
Monet
Mediante que argumento se poderia
provar que as perceções da mente têm de ser causadas por objetos exteriores
completamente diferentes delas, embora se lhes assemelhem (se isso for
possível), e que não poderiam derivar, seja da força da própria mente, seja da
sugestão de algum espírito invisível e desconhecido, seja de alguma causa ainda
mais desconhecida? Reconhece-se que, de facto, muitas dessas perceções não
surgem de algo exterior, como nos sonhos, na loucura e noutras doenças. […]
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
A ideia de conexão necessária
Magritte
Quando
olhamos para os objetos exteriores à nossa volta e consideramos a
operação das causas, nunca somos capazes de identificar, num caso
singular, qualquer poder ou conexão necessária, qualquer qualidade que
ligue o efeito à causa e torne o primeiro uma consequência infalível da
segunda.
Questões de facto e relação de causalidade
Todos
os raciocínios relativos aos factos parecem fundar-se na relação de
causa e efeito. Só mediante esta relação podemos ir além do testemunho
da nossa memória e dos nossos sentidos. Se perguntássemos a um homem
porque acredita ele em alguma questão de facto que está ausente, por
exemplo, que o seu amigo está no campo ou na França, fornecer-nos-ia uma
razão e esta razão seria algum outro facto, como uma carta dele
recebida ou o conhecimento das suas antigas resoluções e promessas.
Utilitarismo - o princípio da maior felicidade
Matisse
O
credo que aceita a utilidade, ou o Princípio Moral da maior Felicidade,
como fundamento da moralidade, defende que as ações estão certas na
medida em que tendem a promover a felicidade, erradas na medida em que
tendem a reproduzir o inverso da felicidade. Por felicidade entende-se o
prazer e a ausência de dor; por infelicidade, a dor e a privação de
prazer.
Críticas ao utilitarismo - aqui
O princípio da maior felicidade - aqui
Princípios secundários - aqui
O utilitarismo é um tipo de consequencialismo - aqui
O utilitarismo - uma ética consequencialista - aqui
O hedonismo qualitativo de Mill
Matisse
Texto: O hedonismo qualitativo de Mill
Se me perguntarem o que
entendo pela natureza qualitativa dos prazeres, ou por aquilo que torna um
prazer mais valioso que outro, simplesmente enquanto prazer e não por ser
maior em quantidade, só há uma resposta possível. De dois prazeres, se houver
um ao qual todos ou quase todos aqueles que tiveram a experiência de ambos
darem uma preferência decidida, independentemente de sentirem qualquer
obrigação moral para o preferis, então será esse o prazer mais desejável. (…)
Ora, é um facto inquestionável
que aqueles que estão igualmente familiarizados com ambos, e que são
igualmente capazes de os apreciar e de se deleitar com eles, dão uma
preferência muitíssimo marcada ao modo de existência que emprega as suas
faculdades superiores. Poucas criaturas humanas consentiriam em ser
transformadas em qualquer dos animais inferiores perante a promessa de plena
fruição dos prazeres de uma besta, nenhum ser humano inteligente consentiria
tornar-se tolo, nenhuma pessoa instruída se tornaria ignorante, nenhuma pessoa
de sentimento e consciência se tornaria egoísta e vil, mesmo que a
persuadissem de que o tolo, o asno e o velhaco estão mais satisfeitos com a
sua sorte do que ela com a sua (…) Quem supõe que esta preferência implica um
sacrifício da felicidade – que, em igualdade de circunstâncias, o ser
superior não é mais feliz do que o inferior – confunde as ideias muito
diferentes de felicidade e de contentamento. (...) É melhor ser um ser humano
insatisfeito do que um porco satisfeito; é melhor ser Sócrates insatisfeito
do que um tolo satisfeito. E se o tolo ou o porco têm uma opinião diferente é
porque só conhecem o seu próprio lado da questão. A outra parte da comparação
conhece ambos os lados.
Stuart
Mill, Utilitarismo
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Questões:
1. Distinga o hedonismo qualitativo de Mill do hedonismo quantitativo de Bentham.
2. O que são, segundo Mill, prazeres superiores e inferiores?
3. Como sabemos que os prazeres intelectuais são superiores aos prazeres de comer e dormir?
Questões:
1. O que mostra a objeção da máquina de experiências?
1. Distinga o hedonismo qualitativo de Mill do hedonismo quantitativo de Bentham.
2. O que são, segundo Mill, prazeres superiores e inferiores?
3. Como sabemos que os prazeres intelectuais são superiores aos prazeres de comer e dormir?
A objeção ao hedonismo: a máquina de experiências
Esta objeção foi formulada pelo filósofo Robert Nozick. Imagina que tens à tua disposição um computador capaz de te fornecer todas as experiências que mais desejas. Passarás a ser uma pessoa absolutamente feliz e não alguém que ora sente alegria e entusiasmo pela vida, ora tristeza e tédio. A tua felicidade não terá interrupções. Mas tens de escolher entre ligar-te à máquina de experiências ou prosseguir a vida que já tens. Lembra-te que, se o fizeres, poderás viver a ilusão de seres, por exemplo, um ídolo pop, um revolucionário que transforma o mundo num lugar perfeito ou até um jogador de futebol milionário, informado e com gosto. Qual é a tua escolha?
Se o utilitarismo de Mill for verdadeiro, a escolha certa é estabelecer a ligação à máquina. Mas muito provavelmente não vais ser capaz de esquecer o valor que tem o facto de viveres uma vida real e dar o salto para a doce ilusão. Parece claro que fazer certas coisas tem valor para além do sentimento de felicidade que produz em ti. Não queres perder a autonomia e a realidade de fazer as coisas. Isto é eticamente crucial e está acima da felicidade.
Faustino Vaz, A máquina de experiências in crítica
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Questões:
1. O que mostra a objeção da máquina de experiências?
Jeremy Bentham
Hedonismo quantitativo
O valor intrínseco de um prazer depende apenas da sua duração e intensidade
Stuart Mill
Hedonismo qualitativo
O valor intrínseco de um prazer depende da sua qualidade
Hedonismo quantitativo
(Jeremy Bentham)
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Hedonismo qualitativo
(Stuart Mill)
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O valor intrínseco de um prazer depende apenas da sua duração e intensidade
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O valor intrínseco de um prazer depende sobretudo da sua qualidade.
Distinção entre prazeres inferiores (comuns aos animais) e prazeres superiores, (resultantes das capacidades intelectuais)
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Relações de ideias e questões de facto
Klee
RELAÇÕES DE IDEIAS E QUESTÕES DE FACTO - ESQUEMA/ SÍNTESE -AQUI
Todos os objectos da razão ou investigação humanas podem naturalmente dividir-se em duas classes, a saber, Relações de Ideias e Questões de Facto.
Impressões e Ideias
Matisse
ESQUEMA/ SÍNTESE - CONTEÚDOS DA MENTE - AQUI
Podemos aqui, portanto, dividir todas as perceções da mente em duas classes ou espécies, que se distinguem pelos seus diferentes graus de força e vivacidade. As que são menos fortes e vividas são geralmente chamadas pensamentos ou ideias.
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