Sherlock Holmes tem de explicar
uma das suas conclusões mais importantes em a Aventura de Silver Blaze:
Estava um cão no estábulo e,
apesar de alguém lá ter estado e ter levado para lá um cavalo, o cão não ladrou
[...] É óbvio que o visitante era alguém que o cão conhecia bem [...]
Holmes tem duas premissas. Uma é
explícita: o cão não ladrou ao visitante. A outra é um facto geral acerca de
cães, que assume ser do nosso conhecimento: os cães ladram aos estranhos.
Juntas, estas premissas implicam que o visitante não era um estranho.
Quando usamos argumentos como um
meio de investigação (…) podemos por vezes começar apenas com a conclusão que
desejamos defender.(...) Depois pergunte-se que razões tem para tirar tal conclusão.
Anthony Weston, A Arte de Argumentar, Gradiva. pp20 (adaptação)
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