sábado, 28 de junho de 2014

O Belo, a Moda e a Felicidade



Esta é na verdade uma bela ocasião para estabelecer uma teoria racional e histórica do belo, em oposição à teoria do belo único e absoluto; para mostrar que o belo é sempre, inevitavelmente, de dupla composição, se bem que a impressão que produz seja una; porque a dificuldade de discernir os elementos variáveis do belo na unidade da impressão em nada infirma a necessidade da variedade na sua composição. 

L'Arpeggiata - Athanasius Kircher (1602-1680)


Altruísmo eficaz


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Abrigos e refúgios



Estamos no mês de Fevereiro de 2022 e o mundo faz o balanço dos prejuízos causados pela guerra nuclear que rebentou no Médio Oriente em finais do ano passado. O nível global de radioactividade neste momento e nos próximos oito meses é tão elevado que só quem vive em abrigos atómicos pode ter esperança de sobreviver num estado de saúde razoável.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Teremos o dever de ajudar pessoas que morrem à fome?



Todos os anos milhões de pessoas morrem por subalimentação e problemas de saúde com ela relacionados. Um padrão comum entre as crianças dos países pobres é a morte por desidratação causada por diarreias com origem na subnutrição. O diretor executivo do Fundo das Nações Unidas de Apoio às Crianças (UNICEF) estima que cerca de quinze mil crianças morram desta forma todos os dias (…).

sexta-feira, 20 de junho de 2014

O inato e o a priori



É importante notar que o tópico do inatismo é distinto da questão do a priori. O inatismo não diz respeito à justificação; é apenas uma noção temporal que tem que ver com a questão de perceber se certos conceitos, crenças ou capacidades são possuídos à nascença. A categoria do a priori, no entanto, destaca as verdades em que temos justificação para acreditar sem atendermos à nossa experiência.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Até para o ano!



Agradeço aos meus alunos a alegria e o interesse manifestados nas aulas, o envolvimento e o empenho na apropriação e na discussão crítica dos temas/ problemas.

Até para o ano!
Boas Férias!

domingo, 8 de junho de 2014

Podem as emoções funcionar cognitivamente na interpretação da obra de arte?



Degas, Waiting


Num lado colocamos a sensação, perceção, inferência, conjetura, toda a inspeção e investigação fria, facto e verdade; no outro prazer, dor, interesse, satisfação, desapontamento, toda a resposta afetiva tonta, gostar e detestar. De uma forma muitíssimo eficiente, isto impede-nos de ver que na nossa experiencia estética as emoções funcionam cognitivamente.

FESTROIA



Clica na imagem

Festival Internacinal de Cinema - Setúbal


6/15 de Junho


domingo, 1 de junho de 2014

A Vida imita a Arte muito mais do que a Arte imita a Vida


Claude Monet

Um interessante excerto de um diálogo: O Declínio da Mentira, da obra Intenções: Quatro Ensaios sobre Arte de Oscar Wilde, com tradução de António M. Feijó



CYRIL (…) Mas a fim de evitar qualquer erro, quero que me digas, em poucas palavras, as doutrinas desta nova estética.

VIVIAN  Ei-las, então, em poucas palavras. A Arte não é expressão de nada a não ser de si mesma. Tem uma vida independente, tal como o Pensamento a tem, e desenvolve-se estritamente por caminhos próprios. Não é necessariamente realista numa época de realismo, nem espiritual numa época de fé. Longe de ser uma criação do seu tempo, está normalmente em oposição frontal a ele, e a única história que preserva para nós é a história da sua própria evolução. Por vezes, retrocede sobre si mesma (…). Noutras alturas, antecipa por completo a sua época, e produz num dado século oras que exigirão um outro século para serem percebidas, apreciadas e fruídas. (…)

Simón Bolívar String Quartet


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