Esta é na verdade uma bela ocasião para estabelecer uma teoria racional e histórica do belo, em oposição à teoria do belo único e absoluto; para mostrar que o belo é sempre, inevitavelmente, de dupla composição, se bem que a impressão que produz seja una; porque a dificuldade de discernir os elementos variáveis do belo na unidade da impressão em nada infirma a necessidade da variedade na sua composição.
sábado, 28 de junho de 2014
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Abrigos e refúgios
Estamos no mês de
Fevereiro de 2022 e o mundo faz o balanço dos prejuízos causados pela guerra
nuclear que rebentou no Médio Oriente em finais do ano passado. O nível global
de radioactividade neste momento e nos próximos oito meses é tão elevado que só
quem vive em abrigos atómicos pode ter esperança de sobreviver num estado de
saúde razoável.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Argumento a favor da obrigação de ajudar
É este o argumento
em favor da obrigação de ajudar. De um modo mais formal, poderia ser formulado
como se segue:
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Teremos o dever de ajudar pessoas que morrem à fome?
Todos os anos
milhões de pessoas morrem por subalimentação e problemas de saúde com ela
relacionados. Um padrão comum entre as crianças dos países pobres é a morte por
desidratação causada por diarreias com origem na subnutrição. O diretor executivo
do Fundo das Nações Unidas de Apoio às Crianças (UNICEF) estima que cerca de
quinze mil crianças morram desta forma todos os dias (…).
sexta-feira, 20 de junho de 2014
O inato e o a priori
É importante notar
que o tópico do inatismo é distinto da questão do a priori. O inatismo não diz respeito à justificação; é apenas uma noção
temporal que tem que ver com a questão de perceber se certos conceitos, crenças
ou capacidades são possuídos à nascença. A categoria do a priori, no entanto, destaca as verdades em que temos justificação
para acreditar sem atendermos à nossa experiência.
terça-feira, 17 de junho de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Até para o ano!
Agradeço aos meus
alunos a alegria e o interesse manifestados nas aulas, o envolvimento e o empenho
na apropriação e na discussão crítica dos temas/ problemas.
Até para o ano!
Boas Férias!
domingo, 8 de junho de 2014
Podem as emoções funcionar cognitivamente na interpretação da obra de arte?
Degas, Waiting
Num lado colocamos a sensação, perceção, inferência, conjetura, toda a inspeção e investigação fria, facto e verdade; no outro prazer, dor, interesse, satisfação, desapontamento, toda a resposta afetiva tonta, gostar e detestar. De uma forma muitíssimo eficiente, isto impede-nos de ver que na nossa experiencia estética as emoções funcionam cognitivamente.
domingo, 1 de junho de 2014
A Vida imita a Arte muito mais do que a Arte imita a Vida
Claude Monet
Um interessante excerto de um diálogo: O Declínio da Mentira, da obra Intenções: Quatro Ensaios sobre Arte de Oscar Wilde, com tradução de António M. Feijó
CYRIL (…) Mas a fim de evitar qualquer erro, quero que me digas, em poucas palavras, as doutrinas desta nova estética.
VIVIAN Ei-las, então, em poucas palavras. A Arte não é expressão de nada a não ser de si mesma. Tem uma vida independente, tal como o Pensamento a tem, e desenvolve-se estritamente por caminhos próprios. Não é necessariamente realista numa época de realismo, nem espiritual numa época de fé. Longe de ser uma criação do seu tempo, está normalmente em oposição frontal a ele, e a única história que preserva para nós é a história da sua própria evolução. Por vezes, retrocede sobre si mesma (…). Noutras alturas, antecipa por completo a sua época, e produz num dado século oras que exigirão um outro século para serem percebidas, apreciadas e fruídas. (…)
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