segunda-feira, 7 de março de 2011

Ética, Direito e Política


Justiça de Rafael, 1509-1511

(...) O que a ti e a mim agora nos importa apurar é se a ética e a politica terão alguma coisa a ver uma com a outra e o modo como se relacionam entre si. Quanto à finalidade, ambas parecem fundamentalmente aparentadas: não se tratará, em ambos os casos, do problema de viver bem? A ética e a arte de escolher o que mais nos convém para vivermos o melhor possível; o  objectivo da política é organizar o melhor possível a convivência social, de modo a que cada uma possa escolher o que lhe convém. Como ninguém vive isolado (...), quem quer que tenha a preocupação ética de viver bem não pode alhear-se olimpicamente da política. Seria como fazermos questão de estar confortavelmente instalados numa casa, sem nada querermos saber das telhas partidas, dos ratos, da falta de calefacção das paredes carcomidas que podem fazer com que o prédio caia enquanto dormimos ...
 Contudo, também há diferenças as importantes entre ética e política. Para começar, a ética ocupa-se do que a própria pessoa (tu, eu ou qualquer outra pessoa) faz com a sua liberdade, ao passo que a politica tenta coordenar da maneira mais benéfica para o conjunto aquilo que muitos fazem com as suas liberdades. Em Ética, o importante e querer bem (...). Para a politica, em contrapartida, o que contam são os resultados das acções,sejam estas feitas lá pelo que for, e o politico tentará fazer pressão através dos meios ao seu alcance - incluindo a força - no sentido de obter certos resultados e de evitar outros.      
                                                                                                           F. Savater, Ética para um Jovem
                                

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O cinema em Filosofia

Vamos ver o filme "A Corda" de Alfred Hitchcock
A exploração filosófica deste filme é sugerida/proposta num blogue muito interessante



Dois amigos estrangulam um colega de curso, para estimularem o seu intelecto, e depois organizam uma festa para a família e amigos da vítima - com o corpo escondido dentro de um baú que estão a utilizar como mesa de buffet. À medida que os assassinos começam com conversas sobre cometer o "crime perfeito", o seu amigo professor começa a ficar cada vez mais desconfiado. Antes da noite acabar, o professor irá descobrir a maneira como os seus estudantes transformaram as suas teorias académicas em realidade arrepiante.


Comenta o filme que visionaste na perspectiva da sua abordagem filosófica.
Como avaliamos o acto de Brandon e Philip de acordo com as diferentes teorias relativas à questão da universalidade dos Juízos morais?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Conflito de deveres



Paul Klee

“Durante a Segunda Guerra Mundial, os pescadores holandeses transportavam, secretamente nos seus barcos, refugiados judeus para Inglaterra e os barcos de pesca com refugiados a bordo eram por vezes interceptados por barcos patrulha nazis. O capitão nazi perguntava então ao capitão holandês qual o seu destino, quem estava a bordo, e assim por diante. Os pescadores mentiam e obtinham permissão de passagem. Ora, é claro que os pescadores tinham apenas duas alternativas, mentir ou permitir que os seus passageiros (e eles mesmos) fossem apanhados e executados. Não havia terceira alternativa.”
                                                                         (Filosofia, 10º ano, Plátano Editora)

O que fazer? A teoria de Kant dá resposta a esta situação?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Utilitarismo


"Assim, entre a felicidade pessoal e a felicidade dos outros, o Utilitarismo exige que o indivíduo que seja tão rigoroso e imparcial como um espectador desinteressado e de boa fé (...) fazer o que desejaríamos que nos fizessem, amar e respeitar o próximo como a nós mesmos, é isto que constitui a perfeição ideal da moral utilitarista."
                                                                          Stuart Mill, O Utilitarismo

Teoria utilitarista de Stuart Mill

Duas teorias morais


Qual o fundamento da moralidade?
Distinção das duas teorias

COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL
QUESTÕES/ ASPETOS CENTRAIS
KANT
MILL
VALOR ÉTICO OU MORAL DE UMA AÇÃO
ÉTICA DEONTOLÓGICA
-        O valor moral da ação não depende das consequências.

-        O que determina o valor moral da ação é a intenção/ motivação da ação

-         A ação é boa quando é realizada por dever (por respeito à lei moral)
ÉTICA CONSEQUENCIALISTA
O valor moral da ação depende das suas consequências

Utilitarismo – Princípio da maior felicidade
Uma ação é boa se é útil, se traz felicidade felicidade ao maior número de envolvidos
IDEIAS CENTRAIS
A boa vontade é o bem último (supremo) – vontade de agir por dever
A única motivação realmente boa é o cumprimento do dever

Distinção entre: Ações por dever (são realizadas com intenção de cumprir o dever, são fins em si mesmas) e ações em conformidade com o dever (fazem o que deve ser feito mas por outros motivos)

O Imperativo categórico é um mandamento a que devemos obedecer sem condições - permite-nos identificar o dever.
Duas fórmulas:
- UNIVERSALIDADE – Age de modo  que possas desejar que a máxima da tua ação se torne lei universal
- HUMANIDADE – Trata as pessoas (e a ti próprio) como fins em si e nunca como meros meios

O Utilitarismo é uma ética consequencialista

A felicidade é o único bem com valor intrínseco

Felicidade (máximo de prazer e ausência de dor) – Hedonismo qualitativo

Princípio da maior felicidade as ações são moralmente boas se produzirem a maior felicidade ao maior número de envolvidos.


sábado, 12 de fevereiro de 2011

A escolha de Sofia

Filme - A Escolha de Sofia

Uma mulher polaca, com os seus dois filhos é presa num campo de concentração de Auschwitz. Os nazis colocam-na perante um terrível dilema: um dos filhos pode ser poupado à câmara de gaz mas tem de ser ela a escolher. Obrigada, acaba por escolher. Salva o seu filho mais velho e sacrifica a filha mais nova e mais frágil. Decidiu assim porque pensou que sendo o filho mais forte, tinha mais probabilidades de resistir e sobreviver nas duras condições do campo de concentração.

Avalia a escolha de Sofia segundo o ponto de vista utilitarista?


domingo, 6 de fevereiro de 2011

O Imperativo categórico

Paul Klee

"Todos os imperativos ordenam ou hipotética ou categóricamente. Os hipotéticos representam a necessidade prática de uma acção possível como meio de alcançar qualquer coisa que se quer ou que é possível que se queira. O imperativo categórico é aquele que nos representa uma acção como objectivamente necessária por si mesma, sem relação com qualquer outra finalidade. No caso da acção ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo que a ordena é hipotático; se a acção é boa em si, o imperativo é categórico."
                                                          Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes


"Peço  o livro emprestado mas não o vou devolver"

Como posso saber se a máxima da minha acção é moralmente correcta ou incorrecta?

Acções por dever e acções conformes ao dever

Van Gogh

“É na verdade conforme ao dever que o merceeiro não suba os preços ao comprador inexperiente (...) Mantém um preço fixo geral para toda a gente, de forma que uma criança pode comprar na sua mercearia tão bem como qualquer outra pessoa. É-se, pois, servido honradamente; mas isso ainda não é bastante para acreditar que o comerciante tenha assim procedido por dever e princípios de honradez; o seu interesse assim o exigia. A acção não foi, portanto, praticada (...) por dever, mas somente com intenção egoísta. (...)
Pelo contrário, conservar cada qual a sua vida é um dever, e é além disso uma coisa para que toda a gente tem inclinação imediata. Mas por isso mesmo é que o cuidado que a maioria dos Homens lhe dedica não tem nenhum valor intrínseco e a máxima que o exprime nenhum conteúdo moral. Os Homens conservam, habitualmente, a sua vida, conforme ao dever, sem dúvida, mas não por dever. Em contraposição, quando as contrariedades e o desgosto sem esperança roubaram totalmente o gosto de viver; quando o infeliz (…) deseja a morte e contudo conserva a vida sem a amar, não por inclinação ou medo, mas por dever, então a sua máxima tem conteúdo moral.”                                                                   
                                                                     Kant, Fundamentação da metafísica dos Costumes

A acção boa será a que respeita as normas? Qual a distinção entre legalidade e moralidade?
O que são acções em conformidade com o dever e acções por dever?

A Fundamentação da Moral



De todas as coisas que podemos conceber neste mundo ou mesmo, de uma maneira geral, fora dele, não há nenhuma que possa ser considerada como boa sem restrição, salvo uma boa vontade. O entendimento, o espírito, o juízo e os outros talentos do espírito, seja qual for o nome que lhes dermos, a coragem, a decisão, a perseverança nos propósitos, como qualidades do temperamento, são, indubitávelmente, sob muitos aspectos, coisas boas e desejáveis; contudo, também podem chegar a ser extrordináriamente más e daninhas se a vontade que há-de usar destes bens naturais, e cuja constituição se chama por isso carácter, não é uma boa vontade. O mesmo se pode dizer dos dons da fortuna. O poder, a riqueza, a consideração, a própria saúde e tudo o que constitui o bem-estar e contentamento com a própria sorte, numa palavra, tudo o que se denomina felicidade, geram uma confiança que muitas vezes se torna arrogância, se não existir uma boa vontade que modere a influência que a felicidade pode exercer sobre a sensibilidade e que corrija o princípio da nossa actividade, tornando-o útil ao bem geral; acrescentemos que num espectador imparcial e dotado de razão, testemunha da felicidade ininterrupta de uma pessoa que não ostente o menor traço de uma vontade pura e boa, nunca encontrará nesse espectáculo uma satisfação verdadeira, de tal modo a boa vontade parece ser a condição indispensável sem a qual não somos dignos de ser felizes.
(...) A boa vontade não é boa pelo que produz e realiza, nem por facilitar o alcance de um fim que nos proponhamos, mas apenas pelo querer mesmo; isto quer dizer que ela é boa em si e que, considerada em si mesma, deve ser tida em preço infinitamente mais elevado que tudo quanto possa realizar-se por seu intermédio em proveito de alguma inclinação, ou mesmo, se se quiser, do conjunto de todas as inclinações.

Emmanuel Kant, in 'Fundamentação da Metafísica dos Costumes'

- O que é a boa vontade?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O princípio da acção moral

  Van Gogh, noite estrelada

                  " Duas coisas enchem o meu coração de admiração: o céu estrelado por cima de mim e a lei moral em mim" (Kant, Crítica da Razão Prática)     


O Miguel reparou que o professor se esqueceu do telemóvel na secretária. Pegou nele e..

a) Guardou-o e ficou com ele
b) Devolveu-o ao professor para mostrar que era honesto e para que este lhe ficasse grato
c) Devolveu-o ao professor porque o telemóvel era dele  

Que avaliação moral podemos fazer de cada uma destas hipóteses?        

A dimensão pessoal e social da Ética

 

Por que razão devemos agir moralmente?

A Dimensão Ética

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Relativismo ético


Segundo a antropóloga Ruth Benedict, sempre que morria um membro da tribo Kwakiutl, do noroeste americano, os familiares enlutados saíam em busca de membros de outras tribos para os matar. Para eles, a morte era uma afronta que devia ser vingada pela morte de outra pessoa. Assim, quando a irmã do chefe da tribo morreu, este matou sete homens e duas crianças de outra tribo que nada tinham a ver com o acontecimento.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Subjectivismo moral


Ana Subjectivista

Chamo-me Ana Subjectivista. Adoptei o subjectivismo ao compreender que a moral é profundamente emocional e pessoal.
O ano passado frequentei com alguns amigos um curso de antropologia. Acabámos por aceitar o relativismo cultural — a perspectiva de que o bem e o mal são relativos a cada cultura, que "bem" significa "socialmente aprovado". Mais tarde, descobri que o relativismo cultural enfrenta um problema, nomeadamente o de nos negar a liberdade para formarmos os nossos próprios juízos morais. Sucede que a liberdade moral é algo a que atribuo muita importância.
O relativismo cultural obriga-me a aceitar todos os valores da sociedade. Admitamos que descobri que a maior parte das pessoas aprova acções racistas; terei então de concluir que o racismo é um bem. Estaria a contradizer-me se dissesse "O racismo é socialmente aprovado embora não seja um bem". Como o relativismo cultural impõe as respostas do exterior, negando a liberdade de pensamento em questões morais, passei a considerá-lo repulsivo.
O subjectivismo sustenta que as verdades morais são relativas ao indivíduo. Se eu gosto de X e você não, então "X é um bem" é verdade para mim mas falso para si. Usamos a palavra "bem" para falar dos nossos sentimentos positivos. Nada é um bem ou um mal em si mesmo, independentemente dos nossos sentimentos. Os valores apenas existem como preferências de pessoas individuais. Você tem as suas preferências e eu as minhas; nenhuma preferência é objectivamente correcta ou incorrecta. Esta ideia tornou-me mais tolerante a respeito das pessoas com sentimentos diferentes e, portanto, com diferentes crenças morais.
                                                                                                                                                                               Harry Gensler

ÉTICA E SUBJECTIVISMO
Que objecções se podem colocar ao subjectivismo moral?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Relativismo moral


Ana Relativista

“Fui educada para acreditar que a moral se refere a factos objectivos. Tal como a neve é branca, também o infanticídio é um mal. Mas as atitudes variam em função do espaço e do tempo. As normas que aprendi são as normas da minha própria sociedade; outras sociedades possuem diferentes normas. A moral é uma construção social. Tal como as sociedades criam diversos estilos culinários e de vestuário, também criam códigos morais distintos. [... ]
Considere a minha crença de que o infanticídio é um mal. Ensinaram-me isto como se se tratasse de um padrão objectivo. Mas não é; é apenas aquilo que defende a sociedade a que pertenço. Quando afirmo «o infanticídio e um mal» quero dizer que a minha sociedade desaprova essa prática e nada mais. Para os antigos romanos, por exemplo, o infanticídio era um bem. Não tem sentido perguntar qual das perspectivas é «correcta». Cada um dos pontos de vista é relativo à sua cultura, e o nosso é relativo à nossa. Não existem verdades objectivas acerca do bem ou do mal. [... ] «Mal» é um termo relativo. Deixem-me explicar o que isto significa. Quero dizer que nada está absolutamente «à esquerda», mas apenas «à esquerda deste ou daquele» objecto. Do mesmo modo, nada e um mal em absoluto, mas apenas um mal nesta ou naquela sociedade em particular. [... ]
Podemos expressar esta perspectiva claramente através de uma definição: «x e um bem» significa «a maioria (na sociedade em questão) aprova x». Outros conceitos morais como «mal» ou «correcto» podem ser definidos da mesma forma. Note-se ainda a referência a uma sociedade especifica. Excepto se o contrário for especificado, a sociedade em causa e aquela a que pertence a pessoa que faz juízo. Quando afirmo «Hitler agiu erradamente» quero dizer de acordo com os padrões da minha sociedade».
o mito da objectividade afirma que as coisas podem ser um bem ou um mal de uma forma absoluta  e não relativamente a esta ou àquela cultura. Mas como poderemos saber o que é um bem ou o que é um mal em termos absolutos? Como poderíamos argumentar a favor desta ideia sem pressupor os padrões da nossa   sociedade?
As pessoas que falam do bem e do mal de forma absoluta consideram as normas que lhes foram ensinadas como factos objectivos. Essas pessoas necessitam de estudar antropologia, ou de viver algum tempo numa cultura diferente.
Quando adoptei o relativismo cultural tomei-me mais receptiva a aceitar outras culturas. Como muitos outros estudantes, eu partilhava a típica atitude «nós estamos certos e eles errados». Lutei arduamente contra isto. Apercebi-me de que o outro lado não está errado» mas que é apenas «diferente». Temos, por isso, que considerar  os outros a partir do seu próprio ponto de vista; ao critica-los, limitamo-nos a impor-lhes padrões que a nossa própria sociedade construiu. Nós, os relativistas culturais, somos mais tolerantes.”

HARRY GENSLER,
Introdução à Ética
Concordas com a concepção que a Ana Relativista tem da tolerância entre culturas?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A natureza dos valores

 Paisagem, Arpad Szenes 

Os valores resultam de uma apreciação do sujeito ou existem independentemente do sujeito e valem por si próprios?
Duas respostas possíveis: Subjectivismo axiológico e Objectivismo axiológico.

Conseguem estas posições explicar a natureza dos valores ? Serão estas posições redutoras?




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Juízos de facto e juízos de valor

Picasso, Guernica

Juízo de facto
Descrição impessoal de uma realidade, do que aconteceu sem interpretação ou apreciação.
Informa-nos acerca de factos, coisas, acontecimentos ou acções.
O Juízo de facto pode ser verdadeiro ou falso, pode ser afirmado ou negado pela experiência.
Estes juízos são descritivos ou afirmativos, não prescrevem o que se pode ou deve fazer.

Ex: A Guernica foi pintada por Picasso

Juízo de valor
Apreciação dos aontecimentos que manifesta preferências relativamente a um dever ser.
Avalia acontecimentos, coisas e acções.
Refere-se a valores ou princípios que servem de base à avaliação.
Podem ser normativos ou prescritivos.
Ex: A Guernica é o quadro mais belo de Picasso

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Critérios valorativos


            Dilema moral:
          Lawrence Kohlberg
I
Numa cidade da Europa, uma mulher estava a morrer de cancro. Um medicamento descoberto recentemente por um farmacêutico dessa cidade podia salvar-lhe a vida. A descoberta desse medicamento tinha custado muito dinheiro ao farmacêutico, que agora pedia dez vezes mais por uma pequena porção desse remédio. Heinz, o marido da mulher que estava a morrer, foi ter com as pessoas suas conhecidas para lhe emprestarem o dinheiro pedido pelo farmacêutico. Foi ter, então com ele, contou-lhe que a sua mulher estava a morrer e pediu-lhe para o deixar levar o medicamento mais barato. Em alternativa, pediu-lhe para o deixar levar o medicamento, pagando mais tarde a metade do dinheiro que ainda lhe faltava. O farmacêutico respondeu que não, que tinha descoberto o medicamento e que queria ganhar dinheiro com a sua descoberta. Heinz, que tinha feito tudo ao seu alcance para comprar o medicamento, ficou desesperado e pensou assaltar a farmácia e roubar o medicamento para a sua mulher.
-         Deve Heinz assaltar a farmácia para roubar o medicamento para salvar a sua mulher?
II
Supondo que Heinz assaltava a Farmácia. A notícia do roubo aparecia no jornal. Brown, um polícia que conhecia Heinz, leu a notícia e lembrou-se de o ter visto a sair correndo da tal Farmácia. Como era amigo de Heinz, e conhecendo o seu caso, perguntou a si mesmo se deveria denunciá-lo.
-         Deve o polícia acusar Heinz de roubo?

III
Supondo que Brown prendia Heinz, este é levado a tribunal e compete agora ao Juiz determinar qual a sua sentença.
-         Deve o Juiz condenar Heinz ou suspender a pena e libertá-lo?
-         Que valores estão em conflito?




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