Magritte
PERSPETIVAS SOBRE OS VALORES E OS JUÍZOS DE VALOR
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Não há factos acerca de valores.
Os valores não são propriedades objetivas dos objetos, sendo projetados neles pelos sujeitos b) e culturas a)
| RELATIVISMO CULTURAL
Os juízos de valor:
- São relativos às culturas.
- São verdadeiros ou falsos em função da avaliação das culturas
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SUBJETIVISMO
Os juízos de valor:
- São expressões das preferências dos sujeitos.
- São verdadeiros ou falsos em função da avaliação dos indivíduos
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Há uma verdade objetiva acerca dos valores.
Os valores são propriedades objetivas do mundo
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OBJETIVISMO
- Alguns juízos de valor são objetivos
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TEORIAS
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ARGUMENTOS
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OBJECÕES
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RELATIVISMO CULTURAL
Os valores são relativos às sociedades
Não há valores morais universais
Nenhum código moral é superior a qualquer outro
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ARGUMENTO DA DISCORDÂNCIA
Verificam-se discordâncias relativamente aos juízos de valor (variam de cultura para cultura)
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Não discordamos relativamente a todos os valores
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Há casos em que estamos perante juízos objetivos e há discordâncias
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O facto de haver diversidade não quer dizer que não existam juízos de facto verdadeiros sobre um assunto
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ARGUMENTO DA TOLERÂNCIA
Considera que não há valores certos ou errados, assim uma cultura não deve impor os seus valores às outras, promovendo assim a tolerância entre sociedades
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Afirma a tolerância como bem (valor) objetivo.
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Temos de ser tolerantes com todos os juízos de valor, incluindo os intolerantes e moralmente indesejáveis
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ARGUMENTO DA ESTRANHEZA DE VALORES
Os valores não podem existir como propriedades dos objetos porque se assim fosse os valores teriam de ter existência autónoma. Ora, ninguém tem indícios de que os valores não existam apenas nas nossas mentes
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O facto de ninguém ter indícios de que os valores não existam apenas nas nossas mentes não é suficiente para provar que não têm existência própria.
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SUBJETIVISMO
Os valores são relativos aos sujeitos
São expressões de preferências individuais
O valor de verdade dos juízos de valor depende das preferências e sentimentos dos sujeitos que os proferem
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ARGUMENTO DA DISCORDÂNCIA
Verificam-se discordâncias relativamente aos juízos de valor (variam de indivíduo para indivíduo)
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Não discordamos relativamente a todos os valores
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Há casos em que estamos perante juízos objetivos e há discordâncias
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O facto de haver diversidade não quer dizer que não existam juízos de facto verdadeiros sobre um assunto
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ARGUMENTO DA TOLERÂNCIA
Considera que não há valores certos ou errados, assim um indivíduo não deve impor os seus valores aos outros.
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Afirma a intolerância como bem (valor) objetivo.
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Temos de ser tolerantes com todos os juízos de valor, incluindo os intolerantes e moralmente indesejáveis
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ARGUMENTO DA ESTRANHEZA DE VALORES
Os valores não podem existir como propriedades dos objetos porque se assim fosse os valores teriam de ter existência autónoma. Ora, ninguém tem indícios de que os valores não existam apenas nas nossas mentes
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O facto de ninguém ter indícios de que os valores não existam apenas nas nossas mentes não é suficiente para provar que não têm existência própria.
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OBJETIVISMO
Os valores são objectivos
O valor de verdade não depende das preferências do sujeito que o profere
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ARGUMENTO DAS CAUSAS MORALMENTE INDESEJÁVEIS
Se não houvesse juízos objetivos sobre valores, teríamos que considerar que práticas morais como o racismo ou o genocídio seriam tão corretas como a democracia
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É uma consequência indesejável que temos de aceitar pois resulta da relatividade dos valores culturais
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ARGUMENTO DA COINCIDÊNCIA DE VALORES
Mesmo perante a diversidade de pessoas, sociedades, culturas e tempos existe uma grande coincidência de valores (exemplo: homicídio e incesto)
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Verificam-se discordâncias nos juízos de valor
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ARGUMENTO DA CAPACIDADE EXPLICATIVA
Nem todas as opiniões/ juízos de valor valem o mesmo; quando se aprecia um quadro ou o valor moral de uma ação, estão em causa características, conhecimentos e capacidades no domínio da arte e a intenção e consciência da ação.
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Apesar do conhecimento e especialização em domínios como a arte ou a moral, haverá sempre um desacordo de juízos de valor.
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ARGUMENTO DO DISSIDENTE
A dissidência de valores é um facto; indivíduos de uma cultura vão contra os valores socialmente aceites levando muitas vezes a uma mudança no sentido da passagem de um juízo de valor falso a um juízo de valor verdadeiro.
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