Outra saída para o
problema da indução, pelo menos tal como ele afeta o tema do método científico,
é negar que a indução seja a base do método científico. O falsificacionismo, a
filosofia da ciência desenvolvida por Karl Popper (1902-1994), entre outros,
faz isso mesmo.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
A crítica libertarista de Nozick
António Berni
Pensar que a tarefa de uma teoria
distributiva da justiça é preencher o espaço em branco em «a cada um de acordo
com o seu ___» é estar predisposto a procurar um padrão; e o tratamento
separado de «de cada um de acordo com o seu___» encara a produção e a
distribuição como dois assuntos separados e independentes.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
A justiça como equidade
Argumentos de Rawls para uma sociedade justa - blogue Sebenta de Filosofia - aqui
A Teoria da Justiça de John Rawls – site Crítica - aqui
Decorre destes princípios que as instituições não podem ser justificadas pelo argumento de que as dificuldades de alguns são compensadas por um maior bem total. Pode, em certos casos, ser oportuno que alguns tenham menos para que outros possam prosperar, mas tal não é justo. Porém, não há injustiça no facto de alguns conseguirem benefícios maiores que outros, desde que a situação das pessoas menos afortunadas seja, por esse meio, melhorada.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Posição Original e Véu de Ignorância
Magritte
A ideia da posição original é
a de estabelecer um processo equitativo, de forma a que quaisquer princípios
escolhidos sejam justos. O objetivo é usar a noção de justiça processual pura
como base para a teoria. Temos de algum modo de anular os efeitos das contingências
específicas que levam os sujeitos a oporem-se uns aos outros e que os fazem
cair na tentação de explorar as circunstâncias naturais e sociais em seu
benefício. segunda-feira, 21 de abril de 2014
O problema da Indução
O sol tem nascido todos os dias,
o sol nascerá amanhã
Para saberes mais clica aqui
Alguém
pode dizer: "De facto, não podemos deduzir validamente proposições sobre o
futuro de proposições sobre o passado; isso seria uma dedução e nós não a temos
neste caso. Mas os indícios aqui são indutivos: a indução dá-nos
probabilidades, não certezas, mas diz-nos que se as pedras sempre caíram há a
probalidade, não a certeza, de que cairão amanhã." Mas isto, claro, é o
que Hume põe em questão: a aceitabilidade dos argumentos indutivos. Dizer que
há evidência indutiva de que a indução continuará a ser fiável é assumir o que
está em questão:
O problema da demarcação
Magritte
As teorias científicas estão formuladas em termos precisos, e por isso conduzem a previsões definidas. As leis de Newton, por exemplo, dizem-nos exactamente onde certos planetas aparecerão em certos momentos. Popper chama a isto o "problema da demarcação" — qual é a diferença entre a ciência e outras formas de crença? A sua resposta é que a ciência, ao contrário da superstição, pelo menos é falsificável, mesmo que não possa ser provada. E isto significa que, se tais previsões fracassarem, poderemos ter a certeza de que a teoria que está por detrás delas é falsa.
domingo, 20 de abril de 2014
sábado, 19 de abril de 2014
Véu de Ignorância
Suponhamos que, num
futuro não muito distante, deixa de haver oferta de árbitros de futebol. (…)
Para muitos jogos, torna-se impossível descobrir um árbitro neutro. Suponhamos
que foi isto que se passou no jogo entre o Futebol Clube do Porto e o
Benfica e suponhamos também que o único árbitro qualificado a assistir ao
desafio é o presidente do Futebol Clube do Porto.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
A desobediência civil
Algumas pessoas argumentam que
a violação da lei nunca se pode justificar: se não estamos satisfeitos com a
lei, devemos tentar mudá-la através dos meios legais, como as campanhas, a
redacção de cartas, etc. Mas há casos em que tais protestos legais são
completamente inúteis. Há uma tradição de violação da lei em tais
circunstâncias conhecida por desobediência civil. A ocasião para a
desobediência civil emerge quando as pessoas descobrem que lhes é pedido que
obedeçam a leis ou a políticas governamentais que consideram injustas.
A responsabilidade ecológica
O Problema da Responsabilidade Ecológica -AQUI
Jonas e a Ética da Responsabilidade - AQUI
A Natureza como
responsabilidade do Homem é certamente uma novidade sobre a qual a teoria ética
deve meditar. Que tipo de obrigação é decente ter para com ela? Trata-se
simplesmente de prudência a aconselhar-nos que não matemos a galinha dos ovos
de oiro ou que não serremos o ramo sobre a qual estamos sentados? Mas este
“nós”, que lá está sentado e se arrisca a cair do abismo, quem é? E qual o meu
interesse em que se mantenha lá ou caia?
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terça-feira, 15 de abril de 2014
O estatuto moral da clonagem humana
Magritte
Enfrentemos a questão de saber se o uso da clonagem para produzir uma pessoa é, em princípio, moralmente aceitável ou não. (...)
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Os animais têm direitos?
Quando se pergunta
se os animais têm direitos, como deveremos entender a questão? Dar-lhe uma
resposta afirmativa, importa esclarecer desde já, não implica pensar que todos os
animais das outras espécies conhecidas, incluindo as ostras e as moscas, têm
direitos. Quando alguém declara que os animais têm direitos, normalmente
pretende dizer apenas que, entre os animais não-humanos, alguns têm
direitos. Mas de que direitos estamos a falar?
O aborto
O problema da moralidade do aborto - aqui
Argumentos sobre o aborto - aquiA ética do aborto - aqui
Entrevista a Don Marquis - Pedro Galvão - aqui
Eutanásia
Munch
Será a eutanásia moralmente aceitável? - AQUI
É útil saber que o
termo "eutanásia" significa literalmente "morte boa" ou
"morte feliz". É verdade que os casos reais envolvem dor e angústia.
Mas o significado literal do termo capta um importante aspeto da eutanásia: a
morte que dela resulta é para benefício do paciente.
Sentido subjetivo e objetivo
(...) A ideia de
uma distinção entre uma vida com sentido e uma vida sem sentido não é
equivalente à diferença mais óbvia e incontroversa entre uma vida que é
subjetivamente satisfatória ou enriquecedora e outra que não o é. Quando
perguntamos se as nossas vidas têm sentido não estamos a fazer algo totalmente
introspetivo, e quando procuramos uma forma de dar sentido às nossas vidas,
não estamos à procura do comprimido da felicidade.
O absurdo
Magritte, A Condição Humana
Muitos filósofos defendem que
se Deus não existe, a vida humana é um absurdo. Segundo eles, a condição humana
conteria assim uma desarmonia fundamental e imutável. Albert Camus
concentrou-se sobre o conflito entre a nossa exigência de que o mundo seja
razoável, ordeiro e atento a nós e a realidade do mundo, isto é, o facto de o
mundo ser mudo, inexpressivo e indiferente. Thomas Nagel acentua a discrepância
entre a insignificância objetiva das nossas vidas e dos nossos projectos e a
seriedade e a energia que lhes dedicamos. Como devemos então reagir?O sentido da vida - A relevância da morte
Magritte, O Além
O sentimento de que estamos
perante um problema quando pomos a questão do sentido da vida é frequentemente
induzido pela contemplação da morte. Na verdade, muitas vezes pensa-se — como
Schopenhauer (1851) e Tolstoi (1886) — que a questão emerge precisamente do
facto de as nossas vidas acabarem com a morte.
domingo, 13 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
O princípio do dano
Helena Almeida
É o princípio de que
o único fim para o qual as pessoas têm justificação, individual ou coletivamente,
em interferir na liberdade de ação de outro, é a autoproteção. É o princípio de
que o único fim em função do qual o poder pode ser corretamente exercido sobre
qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra a sua vontade, é o de
prevenir dano a outros.
Ética e Direito
A relação entre ética e direito é muitas vezes de conflito. Nem sempre as leis expressam o que é moral. Há casos de leis imorais. O que fazer quando o estado, pelas leis que faz, comete injustiças?
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Contratualismo
George Segal
De Hobbes a John
Rawls, o contratualismo tem uma longa história na filosofia política. No âmbito
da ética, o pensamento contratualista é uma tentativa de extrair o conteúdo da
moralidade a partir da ideia de um contrato social. Segundo os contratualistas,
a ética baseia-se num acordo hipotético entre
os membros da sociedade: os princípios éticos a adotar são aqueles que seriam acordados ou escolhidos pelas «partes
contratuantes» numa situação inicial, prévia à moralidade.O contrato social como fundamento da moralidade
Magritte
Se Deus não existe, o que acontece à ética? Esta tem sido uma das grandes questões da filosofia desde o século XVII. No período moderno, tem havido um certo consenso quanto à ideia de que podemos entender a ética como um fenómeno humano – como o resultado de necessidades, interesses e desejos humanos – nada mais.
domingo, 6 de abril de 2014
As Teorias Contratualistas
As Teorias Contratualistas de Hobbes e Locke - AQUI
Uma questão que
muito preocupou os filósofos políticos dos séculos XVII e XVIII foi a de
encontrar uma justificação racional — dedutiva — para a existência das
sociedades humanas. O problema apresenta-se do seguinte modo: sendo um dado
indiscutível (ou pelo menos aceitável pela maioria dos contratualistas) que o
homem possui uma natureza própria que lhe garante a liberdade e a igualdade,
como explicar a existência dos governos e como legitimar o poder destes? E, se
à partida todos são naturalmente livres e iguais, como justificar o dever de
obediência ao governo por parte de qualquer indivíduo?
sábado, 5 de abril de 2014
O problema da justificação do estado
Pensa por momentos na tua
própria sujeição política. Estás continuamente a ser sujeito a regras de que
não és o autor — designadas por "leis" — que te governam não apenas a
ti mas aos outros, que impõe, por exemplo, a velocidade a que deves andar na
auto-estrada, o comportamento que deves ter em público, que tipo de acções para
com os outros são permissíveis, que objectos contam como "teus" ou
"deles", e assim sucessivamente.
Dilemas morais e responsabilidade
Será que os dilemas morais proporcionam uma maneira de escolher
teorias morais rivais?
Os
dilemas morais parecem oferecer uma maneira de testar duas das teorias morais
mais importantes: o utilitarismo e o absolutismo moral. Quando falo de
«absolutistas morais» refiro-me àqueles que defendem que há pelo menos uma
regra moral simples e que não admite excepções, como «é sempre errado matar
pessoas inocentes/quebrar promessas/dizer mentiras, etc.»
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