segunda-feira, 28 de abril de 2014

domingo, 27 de abril de 2014

A crítica libertarista de Nozick


António Berni

Pensar que a tarefa de uma teoria distributiva da justiça é preencher o espaço em branco em «a cada um de acordo com o seu ___» é estar predisposto a procurar um padrão; e o tratamento separado de «de cada um de acordo com o seu___» encara a produção e a distribuição como dois assuntos separados e independentes.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

A justiça como equidade





Argumentos de Rawls para uma sociedade justa - blogue Sebenta de Filosofia - aqui

A Teoria da Justiça de John Rawls –  site Crítica - aqui

O problema da justiça aqui 
A justiça como equidade aqui


Decorre destes princípios que as instituições não podem ser justificadas pelo argumento de que as dificuldades de alguns são compensadas por um maior bem total. Pode, em certos casos, ser oportuno que alguns tenham menos para que outros possam prosperar, mas tal não é justo. Porém, não há injustiça no facto de alguns conseguirem benefícios maiores que outros, desde que a situação das pessoas menos afortunadas seja, por esse meio, melhorada.

25 de Abril



Helena Vieira da silva

terça-feira, 22 de abril de 2014

Posição Original e Véu de Ignorância


Magritte
A ideia da posição original é a de estabelecer um processo equitativo, de forma a que quaisquer princípios escolhidos sejam justos. O objetivo é usar a noção de justiça processual pura como base para a teoria. Temos de algum modo de anular os efeitos das contingências específicas que levam os sujeitos a oporem-se uns aos outros e que os fazem cair na tentação de explorar as circunstâncias naturais e sociais em seu benefício.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O problema da Indução


O sol tem nascido todos os dias, 
o sol nascerá amanhã

Para saberes mais clica  aqui

Alguém pode dizer: "De facto, não podemos deduzir validamente proposições sobre o futuro de proposições sobre o passado; isso seria uma dedução e nós não a temos neste caso. Mas os indícios aqui são indutivos: a indução dá-nos probabilidades, não certezas, mas diz-nos que se as pedras sempre caíram há a probalidade, não a certeza, de que cairão amanhã." Mas isto, claro, é o que Hume põe em questão: a aceitabilidade dos argumentos indutivos. Dizer que há evidência indutiva de que a indução continuará a ser fiável é assumir o que está em questão:

O problema da demarcação



Magritte
As teorias científicas estão formuladas em termos precisos, e por isso conduzem a previsões definidas. As leis de Newton, por exemplo, dizem-nos exactamente onde certos planetas aparecerão em certos momentos. Popper chama a isto o "problema da demarcação" — qual é a diferença entre a ciência e outras formas de crença? A sua resposta é que a ciência, ao contrário da superstição, pelo menos é falsificável, mesmo que não possa ser provada. E isto significa que, se tais previsões fracassarem, poderemos ter a certeza de que a teoria que está por detrás delas é falsa.

sábado, 19 de abril de 2014

Véu de Ignorância



Suponhamos que, num futuro não muito distante, deixa de haver oferta de árbitros de futebol. (…) Para muitos jogos, torna-se impossível descobrir um árbitro neutro. Suponhamos que foi isto que se passou no jogo entre o Futebol Clube do Porto e o Benfica e suponhamos também que o único árbitro qualificado a assistir ao desafio é o presidente do Futebol Clube do Porto.

Dias da Música



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quinta-feira, 17 de abril de 2014

A desobediência civil



Algumas pessoas argumentam que a violação da lei nunca se pode justificar: se não estamos satisfeitos com a lei, devemos tentar mudá-la através dos meios legais, como as campanhas, a redacção de cartas, etc. Mas há casos em que tais protestos legais são completamente inúteis. Há uma tradição de violação da lei em tais circunstâncias conhecida por desobediência civil. A ocasião para a desobediência civil emerge quando as pessoas descobrem que lhes é pedido que obedeçam a leis ou a políticas governamentais que consideram injustas.

A responsabilidade ecológica




O Problema da Responsabilidade Ecológica -AQUI
Jonas e a Ética da Responsabilidade - AQUI

A Natureza como responsabilidade do Homem é certamente uma novidade sobre a qual a teoria ética deve meditar. Que tipo de obrigação é decente ter para com ela? Trata-se simplesmente de prudência a aconselhar-nos que não matemos a galinha dos ovos de oiro ou que não serremos o ramo sobre a qual estamos sentados? Mas este “nós”, que lá está sentado e se arrisca a cair do abismo, quem é? E qual o meu interesse em que se mantenha lá ou caia?

terça-feira, 15 de abril de 2014

O estatuto moral da clonagem humana


Magritte

Enfrentemos a questão de saber se o uso da clonagem para produzir uma pessoa é, em princípio, moralmente aceitável ou não. (...)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Os animais têm direitos?



Quando se pergunta se os animais têm direitos, como deveremos entender a questão? Dar-lhe uma resposta afirmativa, importa esclarecer desde já, não implica pensar que todos os animais das outras espécies conhecidas, incluindo as ostras e as moscas, têm direitos. Quando alguém declara que os animais têm direitos, normalmente pretende dizer apenas que, entre os animais não-humanos, alguns têm direitos. Mas de que direitos estamos a falar?

O aborto



O problema da moralidade do aborto - aqui

Argumentos sobre o aborto - aqui

A ética do aborto - aqui

Entrevista a Don Marquis - Pedro Galvão - aqui

Os seres humanos desenvolvem-se gradualmente no interior do corpo das mulheres. A morte de um óvulo humano acabado de fertilizar não parece ser o mesmo que a morte de uma pessoa. Todavia, não existe uma fronteira óbvia entre o feto que se desenvolve gradualmente e o ser humano adulto. Logo, o aborto levanta uma questão ética difícil.

Eutanásia


Munch

O problema ético da Eutanásia - AQUI
Eutanásia - AQUI
Será a eutanásia moralmente aceitável? - AQUI



É útil saber que o termo "eutanásia" significa literalmente "morte boa" ou "morte feliz". É verdade que os casos reais envolvem dor e angústia. Mas o significado literal do termo capta um importante aspeto da eutanásia: a morte que dela resulta é para benefício do paciente.

Sentido subjetivo e objetivo



(...) A ideia de uma distinção entre uma vida com sentido e uma vida sem sentido não é equivalente à diferença mais óbvia e incontroversa entre uma vida que é subjetivamente satisfatória ou enriquecedora e outra que não o é. Quando perguntamos se as nossas vidas têm sentido não estamos a fazer algo totalmente introspetivo, e quando procuramos uma forma de dar sentido às nossas vidas, não estamos à procura do comprimido da felicidade.

O absurdo


Magritte, A Condição Humana
Muitos filósofos defendem que se Deus não existe, a vida humana é um absurdo. Segundo eles, a condição humana conteria assim uma desarmonia fundamental e imutável. Albert Camus concentrou-se sobre o conflito entre a nossa exigência de que o mundo seja razoável, ordeiro e atento a nós e a realidade do mundo, isto é, o facto de o mundo ser mudo, inexpressivo e indiferente. Thomas Nagel acentua a discrepância entre a insignificância objetiva das nossas vidas e dos nossos projectos e a seriedade e a energia que lhes dedicamos. Como devemos então reagir?

O sentido da vida - A relevância da morte


Magritte, O Além
O sentimento de que estamos perante um problema quando pomos a questão do sentido da vida é frequentemente induzido pela contemplação da morte. Na verdade, muitas vezes pensa-se — como Schopenhauer (1851) e Tolstoi (1886) — que a questão emerge precisamente do facto de as nossas vidas acabarem com a morte.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O princípio do dano


Helena Almeida

É o princípio de que o único fim para o qual as pessoas têm justificação, individual ou coletivamente, em interferir na liberdade de ação de outro, é a autoproteção. É o princípio de que o único fim em função do qual o poder pode ser corretamente exercido sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra a sua vontade, é o de prevenir dano a outros.

Ética e Direito




A relação entre ética e direito é muitas vezes de conflito. Nem sempre as leis expressam o que é moral. Há casos de leis imorais. O que fazer quando o estado, pelas leis que faz, comete injustiças?

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Contratualismo


George Segal

De Hobbes a John Rawls, o contratualismo tem uma longa história na filosofia política. No âmbito da ética, o pensamento contratualista é uma tentativa de extrair o conteúdo da moralidade a partir da ideia de um contrato social. Segundo os contratualistas, a ética baseia-se num acordo hipotético entre os membros da sociedade: os princípios éticos a adotar são aqueles que seriam acordados ou escolhidos pelas «partes contratuantes» numa situação inicial, prévia à moralidade.

O contrato social como fundamento da moralidade


Magritte

Se Deus não existe, o que acontece à ética? Esta tem sido uma das grandes questões da filosofia desde o século XVII. No período moderno, tem havido um certo consenso quanto à ideia de que podemos entender a ética como um fenómeno humano – como o resultado de necessidades, interesses e desejos humanos – nada mais.

domingo, 6 de abril de 2014

As Teorias Contratualistas




As Teorias Contratualistas de Hobbes e Locke - AQUI

Uma questão que muito preocupou os filósofos políticos dos séculos XVII e XVIII foi a de encontrar uma justificação racional — dedutiva — para a existência das sociedades humanas. O problema apresenta-se do seguinte modo: sendo um dado indiscutível (ou pelo menos aceitável pela maioria dos contratualistas) que o homem possui uma natureza própria que lhe garante a liberdade e a igualdade, como explicar a existência dos governos e como legitimar o poder destes? E, se à partida todos são naturalmente livres e iguais, como justificar o dever de obediência ao governo por parte de qualquer indivíduo?

sábado, 5 de abril de 2014

O problema da justificação do estado


Rubens

O Problema da Justificação do Estado - AQUI

Pensa por momentos na tua própria sujeição política. Estás continuamente a ser sujeito a regras de que não és o autor — designadas por "leis" — que te governam não apenas a ti mas aos outros, que impõe, por exemplo, a velocidade a que deves andar na auto-estrada, o comportamento que deves ter em público, que tipo de acções para com os outros são permissíveis, que objectos contam como "teus" ou "deles", e assim sucessivamente.

Dilemas morais e responsabilidade


Será que os dilemas morais proporcionam uma maneira de escolher teorias morais rivais?

Os dilemas morais parecem oferecer uma maneira de testar duas das teorias morais mais importantes: o utilitarismo e o absolutismo moral. Quando falo de «absolutistas morais» refiro-me àqueles que defendem que há pelo menos uma regra moral simples e que não admite excepções, como «é sempre errado matar pessoas inocentes/quebrar promessas/dizer mentiras, etc.»
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