domingo, 16 de janeiro de 2011

Relativismo moral


Ana Relativista

“Fui educada para acreditar que a moral se refere a factos objectivos. Tal como a neve é branca, também o infanticídio é um mal. Mas as atitudes variam em função do espaço e do tempo. As normas que aprendi são as normas da minha própria sociedade; outras sociedades possuem diferentes normas. A moral é uma construção social. Tal como as sociedades criam diversos estilos culinários e de vestuário, também criam códigos morais distintos. [... ]
Considere a minha crença de que o infanticídio é um mal. Ensinaram-me isto como se se tratasse de um padrão objectivo. Mas não é; é apenas aquilo que defende a sociedade a que pertenço. Quando afirmo «o infanticídio e um mal» quero dizer que a minha sociedade desaprova essa prática e nada mais. Para os antigos romanos, por exemplo, o infanticídio era um bem. Não tem sentido perguntar qual das perspectivas é «correcta». Cada um dos pontos de vista é relativo à sua cultura, e o nosso é relativo à nossa. Não existem verdades objectivas acerca do bem ou do mal. [... ] «Mal» é um termo relativo. Deixem-me explicar o que isto significa. Quero dizer que nada está absolutamente «à esquerda», mas apenas «à esquerda deste ou daquele» objecto. Do mesmo modo, nada e um mal em absoluto, mas apenas um mal nesta ou naquela sociedade em particular. [... ]
Podemos expressar esta perspectiva claramente através de uma definição: «x e um bem» significa «a maioria (na sociedade em questão) aprova x». Outros conceitos morais como «mal» ou «correcto» podem ser definidos da mesma forma. Note-se ainda a referência a uma sociedade especifica. Excepto se o contrário for especificado, a sociedade em causa e aquela a que pertence a pessoa que faz juízo. Quando afirmo «Hitler agiu erradamente» quero dizer de acordo com os padrões da minha sociedade».
o mito da objectividade afirma que as coisas podem ser um bem ou um mal de uma forma absoluta  e não relativamente a esta ou àquela cultura. Mas como poderemos saber o que é um bem ou o que é um mal em termos absolutos? Como poderíamos argumentar a favor desta ideia sem pressupor os padrões da nossa   sociedade?
As pessoas que falam do bem e do mal de forma absoluta consideram as normas que lhes foram ensinadas como factos objectivos. Essas pessoas necessitam de estudar antropologia, ou de viver algum tempo numa cultura diferente.
Quando adoptei o relativismo cultural tomei-me mais receptiva a aceitar outras culturas. Como muitos outros estudantes, eu partilhava a típica atitude «nós estamos certos e eles errados». Lutei arduamente contra isto. Apercebi-me de que o outro lado não está errado» mas que é apenas «diferente». Temos, por isso, que considerar  os outros a partir do seu próprio ponto de vista; ao critica-los, limitamo-nos a impor-lhes padrões que a nossa própria sociedade construiu. Nós, os relativistas culturais, somos mais tolerantes.”

HARRY GENSLER,
Introdução à Ética
Concordas com a concepção que a Ana Relativista tem da tolerância entre culturas?

23 comentários:

  1. Tal como a Ana Relativista, eu partilho da mesma opinião e apoio o relativismo cultural, que por sua vez defende que os padrões de comportamento e os sistemas de valores de outras culturas não podem ser avaliados por padrões absolutos, defende a tolerância das diferenças (raciais, étnicas, religiosas, etc.), respeita as outras culturas e não julga como inferior o que é diferente dos próprios costumes. Na minha opinião, concordo com a Ana Relativista, o facto de termos as nossas crenças, os nossos costumes e valores, temos de respeitar as diferenças das outras culturas mesmo que não concordemos com certas coisas ou que as achemos injustas como a violência, a escravatura, os direitos da mulher em certos países, etc..
    Na sociedade em que vivemos, na nossa cultura por exemplo as mulheres podem mostrar os ombros enquanto que noutro país não o podem fazer por uma questão de respeito aos maridos, mas nós não vemos isso como sendo uma violação de normas na nossa cultura, mas nesse país desrespeitar essa regra é uma violação das normas. Sendo de opinião contrária relativamente a esta situação, eu considero isso mal, visto que o meu ponto de vista é relativo á minha cultura, mas não deixo de respeitar este facto por fazer parte das normas de uma cultura diferente da minha.

    Alexandra Almeida

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  2. Eu concordo completamente com a Ana Relativista, porque sem duvida que tem que haver tolerância entre culturas para que não haja desavenças entre elas. E é por isso que não se devia julgar as culturas tal como o objectivismo axiológico o faz, mas como é obvio também não podemos estar 100% de acordo com o relativismo culturar, pois existe a questão da vida, e se deve-se ou não matar.

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  3. Cada cultura tem as suas regras, costumes e crenças que, apesar de serem diferentes, devem ser respeitadas. No entanto, é evidente que existem costumes e hábitos aos quais estou em completo desacordo. Não concordo com aqueles que são apoiantes da desigualdade, da injustiça e da opressão, apesar de tudo isto ser legitimado pelas suas crenças. É porque eles são “diferentes”? Talvez. Mas nas suas “diferenças” existem direitos que são, ou deviam ser, inerentes à condição humana. Não posso concordar com a escravatura, com locais onde as mulheres são ensinadas e obrigadas a servir o homem sem nunca se poderem opor, com as atrocidades cometidas em nome de deus ou de qualquer crença.
    É claro que a teoria da Ana relativista é bastante interessante mas penso que é igualmente bastante fantasiosa. Como eu critico, também estou sujeito, e aceito, a que outros acreditem o contrário. Só assim se evolui (para o bem ou para o mal, não sei). Acredito que este mundo é uma aldeia global onde todas as culturas estão interligadas e devem respeitar-se mutuamente, mas eu tenho a minha opinião e o direito de a expressar.

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  4. Concordo com a Ana Relativista, tenho exactamente a mesma opinião dela à excepção de uma coisa. Na minha opinião deve haver respeito e tolerância entre culturas diferentes. Não se pode julgar uma cultura pelas suas normas, costumes, etc se não fazemos parte dessa, visto que fomos "socializados" de uma maneira diferente, porém tem de existir tolerância. Só não concordo com o facto de se ter de respeitar TODOS os actos cometidos por indivíduos de tal cultura. Hitler é um desses exemplos. Na minha opinião tem ou devia de existir normas universais entre culturas, uma delas sendo o " nao matar".

    Gonçalo Martins nº14

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  5. Não concordo totalmente com a Ana relativista pois apesar de ter de haver respeito e tolerância entre culturas também devem também existir limites respeitando assim os direitos de todos os indivíduos de uma cultura ou grupo e do seu meio circundante.
    Bruno Alves

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Eu concordo parcialmente com a Ana, porque não concordo na totalidade o relativismo cultural.
    Eu, na minha sociedade, fui habituada a aceitar diferentes culturas, a aceitar os seus valores, as suas normas, os seus costumes, etc., mas acho que o culturalismo tem os seus limites. Ou seja, não consigo aceitar certas normas que outras sociedades têm “implantado” como ideais, pois são contra os princípios da minha sociedade. Exemplos disso são: a exclusão social e o racismo. É claro que se eu fosse das sociedades que aceitam estas atitudes, eu provavelmente concordaria com tais e se calhar, não concordaria com algumas da minha sociedade actual. Apesar de não achar correcto certas medidas, acho cada cultura tem direito à sua expressão valorativa.
    O que quero dizer com esta afirmação é que aceito que deve de haver tolerância, respeito e diálogo entre culturas, apesar de cada sociedade ter os seus princípios e os seus ideais. Por um lado apoio o etnocentrismo, na medida em que acho que os meus princípios estão correctos, mas por outro lado, apoio o relativismo cultural na medida em que aceito as normas e valores das outras culturas mas com determinados limites.

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  8. Infelizmente, no dia-a-dia é frequente a ocorrência de avaliações prévias acerca do outro. São adquiridos preconceitos através do processo de socialização.
    Contudo, é incorrecto, segundo o meu ponto de vista, julgar culturas com realidades diferentes da cultura na qual me integro.
    Curiosamente, embora desconhecesse totalmente o seu significado, considerava-me etnocentrista, só mais tarde, aprofundando ambas as "teorias" cheguei à conclusão que afinal me considero relativista.
    Defendo que estou integrado numa cultura "boa". Defendo os costumes, crenças, os rituais...Ainda assim não considero que de facto exista uma cultura padrão; defendo a necessidade da tolerância pelas diferenças, quer sejam étnicas, sexuais ou religiosas. Sobretudo, não considero a minha cultura superior a outra, independentemente das diferenças.
    Não posso afirmar que sou adepto de aspectos como violação dos direitos humanos ou mascismo, mas aceito e respeito diferentes modos de vida e diferentes culturas.

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  9. Eu não concordo totalmente com Ana. Eu acho que o relativismo cultural tem a ver com o processo de socialização, de aprendizagem de regras, costumes, valores, normas e crenças desde o nascimento e ao longo do tempo somos educados de maneira a que consigamos conviver com culturas semelhantes ou até mesmo opostas à nossa. Na minha opinião, o culturalismo tem limites, ou seja, nem todos os valores que as outras culturas têm devem ser valorizados.
    Por sua vez, o etnocentrismo afirma que a nossa cultura é a modelo e que temos os ideais correctos. Eu não concordo totalmente com esta afirmação, pois apesar de acreditar que as normas e valores da minha cultura estão correctas, também aceito as outras culturas.
    No meu ponto de vista, devia de haver um diálogo entre culturas, para que estas duas teorias cheguem a um consenso, para que possa haver uma teoria intermédia a estas duas, uma teoria que respeite o culturalismo e o etnocentrismo de maneira a satisfazer o desejo do homem.

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  10. Há imensas pessoas que pensam que algumas acções feitas por outras culturas que não a sua são totalmente incorrectas e sem sentido, como o exemplo dado pela Ana do infanticídio. Dá para entender o ponto de vista destas pessoas, mas elas têm de ver também a maneira de ser das outras culturas, ser influenciado desde o nosso senso comum até à idade matura pela cultura local causará algumas diferenças, valores, crenças. Na minha opinião, concordo com a Ana Relativista, temos de saber respeitar as diferenças das outras culturas mesmo que não concordemos com certas coisas ou que as achemos injustas como a violência, a escravatura. Apesar de concordar com a Ana neste assunto, não posso deixar de destacar que pode haver valores intocáveis, ou seja, direitos que devem ser respeitados seja de cultura for como “NÃO MATAR” assuntos como estes causam arrepios a qualquer um, sendo um verdadeiro crime, sendo assim um valor que deve ser cumprido, acima de tudo relembro que a tolerância é um factor importante nestas situações, RESPEITO, algo que não é muito bem entendido nos dias de hoje que pode fazer muita diferença no mundo.

    assinado: Ruben Guerreiro

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  11. Eu concordo com o ponto de vista da Ana Relativista em alguns aspectos pois existem muitas culturas e alguns hábitos difíceis de aceitar, será obvio que quando nos encontramos na presença de outras culturas nós iremos olhar para eles e se calhar questionarmo-nos “porque não fazes assim em vez daquilo?”, e é ai que começamos a pensar que a nossa cultura e mais e rica e tem mais sentido que a outra cultura presente, mas sem sabermos o estrangeiro que partilha de uma cultura diferente pode nos fazer a mesma pergunta e começar a ver-nos como uma cultura inferior.

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  12. De certa forma concordo com esta concepção de tolerância entre culturas. Creio que tal como a Ana afirma, o Mundo é um espaço e um tempo muito relativo, em que muitas culturas entram em conflito. É importante que exista uma certa tolerância, no entanto não creio que devamos aceitar acriticamente a conduta de uma cultura.
    Apesar de numa cultura, no processo de socialização os valores nos serem incutido, eles não são necessariamente os mesmos para toda a gente que faça parte dessa mesma comunidade. O ser humano age assim não só de acordo com os valores da sua cultura, mas também de acordo com os seus próprios valores, no sentido em que os valores assumem um papel exterior, na medida em que nos são transmitidos, mas também um papel interior na medida em que o ser humano tem a capacidade de construir e alterar os seus próprios valores, podendo não aceitar o que é transmitido, tal como a Ana fez.
    Esta concepção de tolerância da Ana pode assim ser considerada um valor, onde ela não aceitou aqueles que lhe foram transmitidos, sendo que a tolerância está assim no topo da sua hierarquização de valores.
    No entanto, ao afirmar que algo não estará bem, nem errado, onde a tolerância "reina", não estará Ana a criar a sua "própria cultura", onde afirma que ser tolerante está correcto, e que aqueles que pensam o contrário estão errados?
    Desta forma, não afirmo que a sua concepção esteja errada, mas não consigo concordar com ela na totalidade. No entanto, creio que esta teoria é perfeitamente aceitável e respeitável.

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  13. Primeiramente afirmo que, esta é um teoria "perfeitamente aceitável e respeitável", como disse a Vanessa.
    No entanto, há aspectos em que não posso concordar com a Ana Relativista. De facto durante o nosso processo de socialização, são-nos incutidos valores, crenças seja o que for, que porém, serão diferentes, ou mesmo totalmente diferentes, dos que serão incutidos à aqueles que estão inseridos numa cultura diferente. Para que possamos evoluir enquanto seres no mundo, é preciso que de facto, e primeiro que tudo saibamos aceitar e respeitar as diferenças dos outros. Ainda asssim à aspectos em que esta " nova teoria" vai contra àquilo em que acredito. È muito bonito de se dizer " Eu sou relativista, aceito e respeito culturas dfirente". Mas como pudemos aceitar que em certos países, estando nós em pleno século 21, ainda haja escravatura. Como pudemos aceitar que em certos países as crianças sejam aos olhos doas pais, vistas como mais " um par de mãos" para trabalhar. Como pudemos aceitar que pais vendam os filhos para ganhar uns míseros trocos. Olhando um pouco para trás como pudemos aceitar o que Hitler fez? Raça única ? Matar milhões de pessoas por achar que ELE e os SEUS eram um padrão. Isto não é possivel aceitar, não porque tem a ver com a nossa cultura, mas porque não é possível aceitar.
    Muitos destes aspectos, apresentados anteriormente, são alguns que violam os diretos humanos, talvez por isso sejam tão dificeis de aceitar.
    Ainda que esta posição da Ana relativista me agrade em certos aspectos... Esta não é " a minha" teoria

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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  15. mais ou menos. no meu ver há argumentos contra e a favor da teoria do Relativismo Cultural (defende que não podemos avaliar outras culturas por padrões absolutos, aceitar a diferença a níveis éticos, da religião, das crenças, raciais, da tolerância ...)
    Eu partilho mais da teoria do etnocentrismo (defende que os seus próprios padrões é que estão certos, é que são os superiores, os correctos e como tal um modelo a seguir para as outras culturas) porque tenho a minha religião, as minhas crenças, o meu modo de vida, os meus valores, a minha forma de estar é que está certa, mas no entanto concordo, aceito e compreendo a cultura de outras pessoas, mas não me consigo ver ( eu ) inserida numa cultura se não a minha.

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  16. Este comentário foi removido pelo autor.

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  17. Não concordo com ela a 100%, mas respeito a sua decisão.
    Padrões culturais e sociais não podem ser comparados em relação uns com os outros quando não existe nem o "correcto" nem o "errado" na realidade.
    Mas colocando esta teoria em quetão, esta também não é fácil de se aceitar num todo, seja por razões pessoais, de comunidade, etc.
    Podemos aceitar o Relativismo Cultural, mas não estar, ao mesmo tempo, totalmente de acordo com esta.
    É difícil julgar males e bens, pois variam de sociedade para sociedade, mas ao mesmo tempo, sabendo que alguns, por exemplo, são nocivos para o corpo humano, podem estes ser aceites?
    Portanto, deve coesir uma tolerância entre culturas, sim, e creio que a Ana tem razão nesses certos aspectos, mas não numa espécie de "vista grossa" quanto a outros. Poderei estar a utilizar as palavras erradas mas acho que se trata, de facto, em aceitar algo que simplesmente está incorrecto. Por outro lado, que estará, na verdade, errado ou incorrecto?
    Contudo, outras culturas podem justamente concordar comigo, mas não sobre o mesmo.
    Exemplefico, para esclarecer melhor a minha ideia, assim:
    Certas pessoas classificam errado o trabalho infantil pois nega o direito à infância dessas crianças, e que outros indivíduos simplesmente não querem perceber e aceitar isso.
    Outras pessoas classificam certo o trabalho infantil porque lhes dá lucro, menos problemas e simplesmente mais jeito ao utilizá-lo, e que outros indivíduos não o aceitam porque não percebem a sua situação.
    Assim, acho que, para concordar plenamente com a Ana, é preciso deslocarmo-nos completamente de qualquer ideia etnocentrista, algo muito difícil e trabalhoso de alcançar.
    Portanto, pelo menos por agora, estarei colocada numa espécie de "teoria intermédia" entre o Relativismo Cultural e o Etnocentrismo.

    Ass: Helena G.

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  18. Não concordo inteiramente com a Ana Relativista quando ela diz que não existe um mal ou bem absoluto, eu considero a Vida um bem absoluto e o homicidio (entre outros) um mal absoluto, transcendente a qualquer cultura. Apenas concordo com o respeito que se deve ter para com as outras culturas.

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  19. Nao concordo totalmente com a Ana Relativista porque por um lado devemos ser tolerantes perante outras culturas mas por outro lado ao sermos tolerantes isso pode provocar outras situações como a escravatura. Tambem concordo com a Ana Relativista porque deve haver respeito mutuo entre as diferentes culturas.

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  20. De certa forma concordo com a Ana relativista pois, na minha opinião o respeito e compreensão são princípios importantes em relação a outra cultura. Por outro lado, extremos como o genocídio, não devem ser aceitados, na realidade, actos tão bárbaros devem ser intervidos e aniquilados, mesmo que numa cultura totalmente diferente, em que tal acto é aceitado. Na minha opinião existem leis absolutas, como a vida e a dignidade, que independentemente da cultura, não devem, segundo os meus valores, ser ultrapassadas.

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  21. Eu não concordo completamente com a Ana, pois no meu ver existem bens e males absolutos, para mim a vida é um bem absoluto e o suicídio, a escravatura e assim na minha opinião é um mal absoluto, para todas as culturas. Mas também acho que deve haver tolerância entre culturas, respeitado assim as perspectivas de cada cultura.

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  22. Na minha opinião, não concordo com a Ana relativista, porque existe bem absoluto e mal absoluto independentemente da cultura, mas deve existir respeito entre culturas, porque nenhuma cultura deve ser desvalorizada.

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  23. Eu concordo com a Ana Relativista mas não completamente.
    Devemos respeitar as culturas a sua língua,hávitos,crenças,religião e valores.
    Acho que o respeito e a tolerância entre culturas deve sempre existir em casos que não prejudiquem ou de qualquer maneira ofendam outras culturas.
    Por exemplo os casos de Poligamia em algumas culturas,neste caso eu respeito não concordando ou não apoiando.
    Mas se não apoio não preciso de expressar isso,desde que não vá contra nenhum valor universal e cultural da minha cultura.E se não me prejudicar directa ou indirectamente acho que não há problema.
    Os valores também são subjectivos de cultura para cultura e isso sim pode originar conflitos tal como a escravatua que vai contra os direitos do homem..
    Mas na minha opinião há sempre valores superiores tal como a vida e determinados valores que devem SEMPRE e em qulauqer circunstancia ou cultura ser respeitados.

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