segunda-feira, 13 de abril de 2015

O problema da natureza dos juízos estéticos


Vermeer


Problema
Teorias /Argumentos
Objeções










Qual a natureza dos juízos estéticos

ou


Qual a justificação dos juízos estéticos:

Os juízos estéticos são proposições subjetivas cuja verdade depende apenas dos sentimentos do sujeito ou expressam verdades objetivas?

De que depende a verdade destes juízos: das propriedades intrínsecas aos objetos ou do que sentimos ao observá-los?



Subjetivismo Radical

Os juízos estéticos são subjetivos, dependem do sentimento de prazer de cada sujeito.
As propriedades estéticas não existem nos objectos mas são atribuídas pelo sujeito.


Argumento da diversidade valorativa
(constatação da pluralidade de juízos)


Augumento do problema do gosto
(apresentamos razões para que concordem connosco)

Argumento da coincidência de valores
(consenso em torno da obra de arte)



Subjetivismo Moderado
Os juízos são subjetivos mas admitem critérios para a apreciação e avaliação das obras de arte




Hume e o padrão do gosto

Os juízos estéticos são subjetivos

Existem juízos estéticos que são verdadeiros ou falsos independentemente dos gostos individuais

Apesar dos desacordos, verifica-se que as pessoas, em diferentes épocas e lugares, acham umas coisas mais agradáveis que outras, o que mostra que há princípios comuns que determinam a formação do gosto



Kant e a universalidade do juízo estético


Os juízos estéticos são subjetivos

Os juízos estéticos têm validade universal


O juízo estético é:

Subjetivo porque se refere ao sujeito que julga.

Universalmente subjetivo pois deve ser válido para todos os sujeitos que julgam desinteressadamente.

Há uma exigência de universalidade nos nossos juízos, pela existência ideal de um sentido de gosto comum a todos os seres humanos que permite avaliar os objectos estéticos da mesma forma.






Objetivismo estético 

 Os juízos estéticos são verdadeiros ou falsos em função das propriedades intrínsecas dos objetos e não dos sentimentos do sujeito.

O gosto pode ser educado


Argumento do desacordo insanável
(dificuldade em encontrar critérios que resolvam as discordâncias em torno dos juízos estéticos)

Argumento da estranheza de valores
(dificuldade em explicar as propriedades estéticas)









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