LÓGICA FORMAL
O estudo da
argumentação válida que depende exclusivamente da forma lógica. Por exemplo, a
validade do seguinte argumento depende inteiramente da sua forma lógica:
"Alguns homens são mortais; logo, alguns mortais são homens". A forma
lógica deste argumento é a seguinte: Alguns A são B; logo, alguns B são A. Não
é difícil ver que qualquer argumento que tenha esta forma lógica é válido. Não
se deve pensar que só a LÓGICA CLÁSSICA é formal; a LÓGICA
ARISTOTÉLICA é igualmente formal, apesar de em geral se usar menos
símbolos. Os argumentos cuja validade não depende inteiramente da sua forma
lógica são o objecto de estudo da LÓGICA INFORMAL
LÓGICA INFORMAL
O estudo da
argumentação válida que não depende exclusivamente da forma lógica. Por
exemplo, os seguintes argumentos são válidos mas não dependem exclusivamente da
sua forma lógica: "Sócrates era casado; logo, não era solteiro";
"Todos os corvos observados até hoje são pretos; a cor dos corvos está
geneticamente determinada; só poderia alterar-se em condições ambientais
diferentes das geralmente escolhidas pelos corvos para viver; logo, todos os
corvos são negros". Os tipos mais estudados de argumentos informais são as
induções (generalizações e previsões), argumentos de autoridade, argumentos por
analogia e argumentos causais. Os estóicos introduziram o estudo dos aspectos
pragmáticos da argumentação, anteriormente estudados na RETÓRICA, e que
visam tornar os argumentos sólidos racionalmente persuasivos.
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