quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Lógica



LÓGICA FORMAL

O estudo da argumentação válida que depende exclusivamente da forma lógica. Por exemplo, a validade do seguinte argumento depende inteiramente da sua forma lógica: "Alguns homens são mortais; logo, alguns mortais são homens". A forma lógica deste argumento é a seguinte: Alguns A são B; logo, alguns B são A. Não é difícil ver que qualquer argumento que tenha esta forma lógica é válido. Não se deve pensar que só a LÓGICA CLÁSSICA é formal; a LÓGICA ARISTOTÉLICA é igualmente formal, apesar de em geral se usar menos símbolos. Os argumentos cuja validade não depende inteiramente da sua forma lógica são o objecto de estudo da LÓGICA INFORMAL



LÓGICA INFORMAL


O estudo da argumentação válida que não depende exclusivamente da forma lógica. Por exemplo, os seguintes argumentos são válidos mas não dependem exclusivamente da sua forma lógica: "Sócrates era casado; logo, não era solteiro"; "Todos os corvos observados até hoje são pretos; a cor dos corvos está geneticamente determinada; só poderia alterar-se em condições ambientais diferentes das geralmente escolhidas pelos corvos para viver; logo, todos os corvos são negros". Os tipos mais estudados de argumentos informais são as induções (generalizações e previsões), argumentos de autoridade, argumentos por analogia e argumentos causais. Os estóicos introduziram o estudo dos aspectos pragmáticos da argumentação, anteriormente estudados na RETÓRICA, e que visam tornar os argumentos sólidos racionalmente persuasivos. 

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